Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 574
No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a Secretaria de Comunicação do Governo em Gaza condenou o alvo sistemático de jornalistas por parte da ocupação, que já resultou em 212 jornalistas mártires.

Dia Mundial da Liberdade de Imprensa em Gaza
No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a Secretaria de Comunicação do Governo em Gaza condenou o alvo sistemático de jornalistas por parte do regime sionista, que resultou em 212 jornalistas mártires, configurando um genocídio sistemático.
Os mártires incluem repórteres, funcionários, fotógrafos e editores, tanto locais quanto internacionais. Outros 409 jornalistas foram feridos, e nenhum possui garantias de segurança. 48 jornalistas foram presos, muitos submetidos à tortura e a tratamentos degradantes.
Tanto instituições quanto indivíduos foram diretamente atacados:
143 instituições de mídia foram atacadas, incluindo 12 jornais impressos, 23 veículos online, 11 estações de rádio e 4 canais de TV por satélite em Gaza. As sedes de 12 canais árabes e internacionais foram destruídas.
44 casas de jornalistas foram bombardeadas, e 21 influenciadores e ativistas de redes sociais foram martirizados.
Equipamentos jornalísticos foram destruídos e plataformas digitais foram suspensas.
O setor de mídia em Gaza sofreu mais de 400 milhões de dólares em perdas, em meio a uma guerra total travada pela ocupação “israelense” contra pessoas, edifícios, imagens, vozes e palavras.
Neste dia, o Escritório de Mídia do Governo não clama por solidariedade emocional nem por condenações repetidas, mas sim por ações reais e concretas:
Apelou a instituições internacionais que investiguem imediatamente e de forma independente os crimes cometidos contra jornalistas. Exigiu proteção internacional urgente aos jornalistas palestinos e o fim do bloqueio midiático imposto a Gaza.
Requereu que os casos sejam encaminhados ao Tribunal Penal Internacional, para julgar os responsáveis pelas mortes de jornalistas e todos os envolvidos no derramamento de seu sangue.
O jornalista palestino não carrega apenas uma câmera, carrega a verdade. Ele não segura apenas um microfone – leva a voz dos oprimidos. Ele não trabalha apenas em escritórios – vive no campo, entre bombardeios, massacres e morte. E, mesmo assim, não recua, não silencia, não se retira.
Nesta data solene, saudamos todos os jornalistas e profissionais da mídia palestinos que demonstraram os mais altos níveis de coragem e profissionalismo sob bombardeio e cerco—aqueles que não se intimidaram diante das máquinas de guerra, dos escombros ou das feridas sangrando ao cumprir sua missão nobre. Honramos as almas daqueles que foram martirizados no caminho da verdade e permanecemos firmes com aqueles que ainda estão no campo, enfrentando a morte com palavras, desafiando a injustiça com imagens, provando que o jornalismo na Palestina não é apenas uma profissão—é um testemunho, uma missão e uma crença inabalável.
Comunicado do Ministério da Saúde
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
Os hospitais da Faixa de Gaza registraram 77 mártires e 275 feridos, como resultado da agressão israelense na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.
Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.
O número de mártires e feridos desde 18 de março de 2025 atingiu 2.396 mártires e 6.325 feridos.
O total de mártires da agressão israelense subiu para 52.495 e 118.366 feridos desde o 7 de outubro de 2023.