Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 559

Em discurso recente, o secretário-geral adjunto do Hezbollah, Naim Qassem, reiterou que a resistência é uma resposta à ocupação israelense e à incapacidade do Estado libanês de garantir a proteção do povo.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 559

Hezbollah: Naim Qasem reafirma compromisso com a resistência

Em pronunciamento recente, o secretário-geral adjunto do Hezbollah, Naim Qassem, reiterou a posição do grupo em defesa da manutenção do armamento da resistência e destacou sua disposição para enfrentar qualquer tentativa de desarmamento. “Não permitiremos que ninguém desarme a resistência”, afirmou Qassem, acrescentando que o grupo reagirá a qualquer agressão da mesma forma como reagiu contra Israel no passado.

Qassem destacou que o acordo de cessar-fogo firmado se aplica exclusivamente ao sul do rio Litani e afirmou que o Hezbollah tem cumprido todas as suas obrigações nesse contexto. Segundo ele, a resistência é uma resposta à ocupação israelense e à incapacidade do Estado libanês de garantir a proteção do povo. O dirigente acusou Israel de adotar uma postura expansionista e afirmou que o país tem violado o acordo com mais de 2.700 agressões documentadas. Apesar disso, Qassem disse que ainda há espaço para a diplomacia, mas alertou: “essa oportunidade não é indefinida”.

O discurso também abordou a relação com os Estados Unidos, classificados por Qassem como patrocinadores de Israel, a quem chamou de “tumor cancerígeno”. O líder afirmou que o verdadeiro problema no Líbano não são as armas da resistência, mas a permanência da ocupação israelense. Defendeu ainda uma estratégia de defesa baseada no fortalecimento do Exército libanês em cooperação com a resistência. Qassem concluiu afirmando que o Hezbollah já cumpriu sua parte no acordo vigente e que está pronto para um eventual confronto, caso o Estado libanês opte por expulsar Israel pela força. Ele também expressou expectativa positiva quanto aos diálogos entre Irã e Estados Unidos, que, segundo ele, poderiam beneficiar todos os envolvidos.

Comunicado do Ministério da Saúde

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

Os hospitais da Faixa de Gaza registraram 40 mártires e 73 feridos, como resultado da agressão israelense na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.

Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O número de mártires e feridos desde 18 de março de 2025 atingiu 1.691 mártires e 4.464 feridos.

O total de mártires da agressão israelense subiu para 51.065 e 116.505 feridos desde o 7 de outubro de 2023.