Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 556

FPLP: Ato em Trípoli pela Semana do Prisioneiro Palestino

Durante a Semana do Prisioneiro Palestino, a Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) no norte do Líbano organizou uma manifestação solidária com os prisioneiros nas prisões da ocupação sionista, e em repúdio à guerra de extermínio sionista-americana contra nosso povo palestino em Gaza e na Palestina, em frente ao Centro do Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Trípoli.

Participaram do protesto o membro da liderança da Frente Popular no Líbano, Ahmad Ghanoumi, as lideranças da Frente nas regiões de Nahr al-Bared e Beddawi, além de uma multidão de representantes das facções da resistência, comitês populares palestinos, partidos e forças nacionais e islâmicas do norte do Líbano, e o Comitê de Amigos do Prisioneiro Yehia Skaf.

O responsável pelo Comitê dos Prisioneiros e Libertados da Frente Popular pela Libertação da Palestina no Líbano, Fathi Abu Ali, iniciou o ato saudando com orgulho e honra todos os nossos heroicos prisioneiros e prisioneiras nas prisões da ocupação sionista no Dia do Prisioneiro Palestino, que é comemorado em 17 de abril, dizendo: “Diante de seus sacrifícios e resistência frente ao carcereiro, apesar de todas as circunstâncias, nos curvamos a vocês”.

Abu Ali continuou: “Vocês são o nosso orgulho, nosso tesouro, nossa honra. São vocês que mantêm nossas cabeças erguidas. São nossa glória inesgotável. No Dia do Prisioneiro, saudamos a Águia da Frente e seu Secretário-Geral Ahmad Saadat e seus companheiros prisioneiros, bem como o grande camarada e líder Georges Ibrahim Abdallah, preso nas prisões francesas, e o prisioneiro filho da Palestina e de Miniyeh, Yehia Skaf”.

A palavra da Frente Popular para a Libertação da Palestina foi pronunciada por Ahmad Daoud, membro da liderança da Frente no Líbano, que leu o memorando direcionado ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Ele declarou: “Elevamos nossas vozes em nome do prisioneiro palestino que sofre há muitos anos nas prisões da ocupação sionista, sob condições duras e humilhantes, com contínuas detenções arbitrárias, tortura física e psicológica, e a violação sistemática dos direitos dos prisioneiros palestinos, além do assassinato deliberado de um número significativo deles”.

E acrescentou: “Exigimos do Comitê Internacional da Cruz Vermelha – símbolo do trabalho humanitário no mundo – que intensifique seus esforços para oferecer o apoio necessário aos prisioneiros palestinos nas prisões da ocupação, que monitore de perto suas condições e trabalhe para garantir que seus direitos legais e humanos sejam respeitados de acordo com os padrões internacionais. Também o instamos a pressionar as autoridades ‘israelenses’ para que cumpram os acordos internacionais, especialmente a Convenção de Genebra, que proíbe o tratamento cruel e desumano dos prisioneiros”.

Ele também apelou ao Comitê da Cruz Vermelha para que “intervenha e providencie o atendimento médico necessário aos prisioneiros doentes, que sofrem devido à negligência médica deliberada”. E pediu a libertação imediata dos heroicos prisioneiros que pagam o preço por sua lealdade à pátria, especialmente crianças, mulheres e idosos.

Ao final, os manifestantes entregaram o memorando ao representante do Comitê Internacional da Cruz Vermelha no norte do Líbano.

Comunicado do Ministério da Saúde

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

Os hospitais da Faixa de Gaza registraram 11 mártires e 111 feridos, como resultado da agressão israelense na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.

Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O número de mártires e feridos desde 18 de março de 2025 atingiu 1.574 mártires e 4.115 feridos.

O total de mártires da agressão israelense subiu para 50.944 e 116.156 feridos desde o 7 de outubro de 2023.