Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 553

Agressão israelense ao campo de Nur Shams, na Cisjordânia

As forças de ocupação seguem com sua agressão à cidade de Tulkarem, Cisjordânia, e ao seu campo de refugiados pelo 76º dia consecutivo, e pelo 63º dia no campo de refugiados de Nur Shams.

As forças de ocupação forçaram mais de 800 civis, incluindo mulheres e crianças, a evacuar prédios residenciais no bairro norte que faz frente ao campo de Tulkarem. Elas confiscaram cinco edifícios que abrigavam dezenas de famílias, incluindo pessoas deslocadas tanto de Tulkarem quanto do campo de Nur Shams.

As forças de ocupação continuam a tomar casas e prédios residenciais na Rua Nablus e na parte norte da cidade, transformando-os em postos militares e posicionando seus veículos nas áreas ao redor.

Escavadeiras pertencentes à ocupação realizaram operações de escavação e destruição próximas ao posto de gasolina “Zeinat” no campo de Tulkarem e nas imediações da ponte do cemitério de Nur Shams.

A ocupação intensificou a instalação de postos de controle em Tulkarem, especialmente na Rua Nablus e no portão da ponte de Jabara.

Forças de ocupação, reforçadas com veículos militares e blindados “Eitan”, invadiram a cidade de Tulkarem e se posicionaram perto da rotatória Al-Salam, no bairro leste, onde inspecionaram veículos e checaram documentos de identidade dos cidadãos.

Reforços militares adicionais, incluindo unidades de infantaria e veículos, foram enviados para os campos de Tulkarem e Nur Shams, coincidindo com disparos ao vivo e sons de explosões ouvidos no campo de Nur Shams.

As forças de ocupação continuam a sitiar o campo de Nur Shams, invadindo e revistando casas no bairro de Al-Mahjar, detendo jovens e submetendo-os a interrogatórios de campo.

No campo de Tulkarem, soldados israelenses foram posicionados no bairro de Abu Al-Ful, realizando operações de busca e varredura, além de lançar sinalizadores no céu sobre o campo.

A Rua Nablus, que conecta os dois campos de Tulkarem e Nur Shams, está sob forte presença de veículos da ocupação, restringindo a movimentação dos cidadãos e bloqueando trechos da estrada com montes de terra em ambas as direções.

As forças de ocupação vandalizaram deliberadamente casas de civis durante invasões nos bairros de Thannaba e na cidade de Deir Al-Ghusun, acompanhadas de prisões e detenções prolongadas, com interrogatórios e abusos.

A agressão "israelense" à cidade de Tulkarem e seus dois campos resultou no martírio de 13 cidadãos, incluindo uma criança e duas mulheres — uma delas grávida de oito meses —, além de dezenas de feridos e presos.

Também causou o deslocamento forçado de mais de 4.000 famílias dos campos de Tulkarem e Nur Shams, além de dezenas de famílias do bairro norte da cidade, após suas casas serem confiscadas e algumas transformadas em postos militares.

As forças de ocupação destruíram completamente 396 casas e danificaram parcialmente 2.573 nos campos de Tulkarem e Nur Shams, além de bloquearem suas entradas e vielas com barreiras de terra.

Comunicado do Ministério da Saúde

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

Os hospitais da Faixa de Gaza registraram 21 mártires e 64 feridos, como resultado da agressão israelense na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.

Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O número de mártires e feridos desde 18 de março de 2025 atingiu 1.563 mártires e 4.004 feridos.

O total de mártires da agressão israelense subiu para 50.933 e 115.450 feridos desde o 7 de outubro de 2023.