Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 514
Os partidos comunistas árabes reafirmaram mais uma vez a sua solidariedade inabalável com o povo palestino e com todas as nações árabes que enfrentam a ocupação e a agressão imperialista-sionista.

FPLP: Comunistas árabes exigem pressionam Cúpula do Cairo
Os partidos comunistas dos países árabes reafirmam sua condenação à contínua guerra de extermínio praticada pelas forças de ocupação sionistas contra o povo palestino, com sua escalada e expansão na Cisjordânia. Condenam também veementemente os planos sionistas-americanos para deslocar os irmãos palestinos de suas terras, bem como a agressão contínua de Israel contra a Síria e o Líbano e a ocupação de partes de seus territórios. Tudo isso representa uma ameaça direta aos interesses dos povos árabes, à unidade territorial e à soberania de seus Estados, além de comprometer a segurança e a paz internacionais.
Diante dessa realidade, os partidos comunistas da região exigem que a cúpula árabe, a ser realizada no Cairo em 4 de março, adote uma posição unificada e concretize medidas políticas efetivas, incluindo:
Rejeição dos planos de deslocamento do povo palestino para o Egito, Jordânia ou qualquer outro país, mobilizando todos os recursos para impedir essa ameaça e garantir a resistência do povo palestino em sua terra, defendendo seus direitos nacionais e humanos.
Oposição à tentativa de desmantelar a UNRWA, a agência da ONU de assistência aos refugiados palestinos, que está sendo atacada por Israel com apoio dos EUA. As nações árabes devem intensificar esforços para protegê-la e garantir sua continuidade.
Uso do poder econômico árabe como instrumento de pressão, incluindo o petróleo árabe (como foi eficaz na Guerra de Outubro de 1973) e os investimentos do Golfo nos mercados ocidentais, principalmente nos EUA. Propomos também o fim do acordo do petrodólar, que obriga a venda de petróleo exclusivamente em dólares, como meio de retaliação ao apoio americano à agressão israelense contra palestinos, libaneses e sírios.
Resistência contra a ocupação israelense e fim imediato da guerra em Gaza, garantindo o fim do cerco, a entrada de ajuda humanitária, o retorno dos deslocados e a reconstrução das áreas destruídas. Além disso, é essencial impedir Israel de retomar ou ampliar sua agressão contra qualquer parte do povo palestino.
Interrupção da normalização com Israel, revogação de acordos já assinados e ampliação do boicote total ao regime sionista. Deve-se reafirmar o direito legítimo do povo palestino de resistir à ocupação, conforme garantido pelo direito internacional.
Fim das apostas nas promessas americanas, visto que os EUA são cúmplices da ocupação israelense e de sua política de opressão e terrorismo contra os palestinos e outros povos árabes.
Pressão sobre o Conselho de Segurança e a ONU para que responsabilizem Israel pelo cumprimento do direito internacional, especialmente a Quarta Convenção de Genebra, que protege civis em áreas ocupadas e em tempos de guerra. É crucial fortalecer os esforços para julgar e punir os criminosos de guerra israelenses e reforçar a posição da questão palestina como uma luta de libertação nacional.
Rejeição e condenação das declarações de Netanyahu sobre a “tutela israelense” no sul da Síria e seus planos de interferência e divisão do país. Exigimos a retirada imediata e incondicional das forças de ocupação israelenses de todas as terras sírias ocupadas e o reconhecimento do direito do povo sírio de resistir a essa ocupação.
Condenação da agressão israelense contínua ao Líbano e da ocupação de parte de seu território no sul. Exigimos a retirada imediata e incondicional das forças de ocupação israelenses e reafirmamos o direito do povo libanês de resistir à ocupação e libertar seu território até as fronteiras internacionais estabelecidas pelo Acordo de Armistício.
Os partidos comunistas árabes reafirmam sua solidariedade inabalável com o povo palestino e com todas as nações árabes que enfrentam a ocupação e a agressão imperialista-sionista.
Adotar decisões e tomar medidas concretas para dissuadir a administração dos Estados Unidos de menosprezar a independência e a soberania dos países árabes, interferir em seus assuntos internos e exercer chantagem e pressões para envolvê-los em projetos de liquidação da questão palestina. Além disso, mobilizar todas as capacidades para apoiar a luta e os direitos do povo palestino, visando o fim da ocupação de suas terras, o direito à autodeterminação e o estabelecimento de seu Estado palestino independente, com Jerusalém como capital, além do retorno dos refugiados palestinos conforme a Resolução 194 da ONU.
Apoiar a realização e o fortalecimento da unidade nacional palestina, com base na união do povo palestino, no apoio à sua resistência contra a ocupação, na unidade territorial do Estado almejado e na unificação de sua representação política por meio da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
Viva a luta do povo palestino e as lutas dos nossos povos árabes!
Comunicado do Ministério da Saúde
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
Os hospitais da Faixa de Gaza registraram 9 mártires e 21 feridos, como resultado da agressão israelense na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.
Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.
O total de mártires da agressão israelense subiu para 48.397 e 111.824 feridos desde o 7 de outubro.