Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 512

Impedir a entrada de assistência e fechar todos os postos de fronteira da Faixa de Gaza, devolvendo os caminhões carregados de suprimentos humanitários, é um crime de guerra descarado contra o povo palestino.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 512

FPLP: Ocupação fecha fronteira para entrada de assistência humanitária

A decisão da ocupação sionista de impedir a entrada de assistência humanitária e fechar todos os postos de fronteira da Faixa de Gaza, devolvendo os caminhões carregados de suprimentos humanitários, é um crime de guerra descarado cometido contra o povo palestino, com participação direta dos Estados Unidos.

Esta decisão constitui uma violação flagrante do cessar-fogo e revela a intenção da ocupação de chantagear e evitar entrar na segunda fase, que a obriga a parar a guerra, retirar-se completamente e iniciar a reconstrução de Gaza.

Esta ocupação criminosa não se contentou com a política de assassinato e destruição, violando o cessar-fogo e alvejando civis inocentes, mesmo em áreas consideradas seguras. Ela continua a usar da fome como uma ferramenta de pressão sistemática e chantagem contra o povo, aproveitando-se do sinal verde dos Estados Unidos para continuar esta política criminosa.

A Frente adverte sobre as graves consequências desta decisão sobre a já deteriorada situação humanitária, que não viu nenhuma melhoria mesmo após a decisão do cessar-fogo, agravando o sofrimento do povo palestino no território sitiado.

A nova administração americana, sob a presidência de Trump, está dando continuidade ao que a administração anterior começou, financiando a guerra de extermínio e legitimando as políticas da ocupação, mas de forma mais ampla e direta, incluindo o uso da fome como arma contra o povo palestino, em violação flagrante de todas as leis e normas internacionais.

A comunidade internacional e aos líderes árabes em sua próxima cúpula precisam tomar medidas práticas e imediatas para pressionar a ocupação sionista e a administração americana a parar este massacre humanitário que visa um povo inteiro, submetido a extermínio, cerco e fome.

A Frente também pediu aos comerciantes e fornecedores que assumam suas responsabilidades nacionais, evitando o aumento de preços e garantindo a disponibilidade de bens essenciais a preços acessíveis, para apoiar e fortalecer a resistência dos cidadãos diante das consequências do fechamento. Além disso, enfatiza a necessidade de intensificar a fiscalização pelas autoridades competentes para evitar o monopólio e garantir que os bens cheguem a preços reduzidos, aliviando o sofrimento do nosso povo sob o cerco e a fome sistemática, que se agravará com a decisão da ocupação.

Esta decisão não terá sucesso em quebrar a vontade e a resistência do povo palestino, e que todos os métodos criminosos da ocupação e o apoio total dos Estados Unidos não impedirão o povo de continuar sua luta legítima até alcançar seus direitos nacionais completos.

Comunicado do Ministério da Saúde

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

Os hospitais da Faixa de Gaza registraram 23 mártires e 23 feridos, como resultado da agressão israelense na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.

Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O total de mártires da agressão israelense subiu para 48.388 e 111.803 feridos desde o 7 de outubro.