Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 507

Manifestantes solidários à causa palestina ocuparam sede da Maersk em Copenhague. Greta Thunberg estava entre os 20 presos pela polícia no ato que exigia fim do transporte de equipamentos militares para Israel.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 507

Manifestantes ocupam sede da Maersk na Dinamarca

Um grupo de manifestantes solidários à causa palestina ocuparam na segunda-feira (24) a sede da Maersk de Copenhague, na Dinamarca. A polícia dinamarquesa reprimiu violentamente os protestos e prendeu 20 pessoas durante um protesto em frente à sede da empresa cúmplice da ocupação, onde manifestantes exigiam que a empresa de transporte marítimo interrompesse a entrega de equipamentos militares a Israel. Entre os presentes estava a ativista climática sueca Greta Thunberg, que tem sido uma voz proeminente em defesa dos direitos palestinos desde o início da Operação Tempestade Al-Aqsa.

As imagens divulgadas pela mídia local mostram a polícia utilizando cassetetes e gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, que se reuniram pacificamente para pressionar a Maersk a cortar laços com a ocupação. “Estamos aqui para exigir que a Maersk pare todo o transporte de armas e componentes de armas para Israel”, declarou Thunberg em um vídeo publicado nas redes sociais. “Eles devem rescindir todos os contratos e investimentos que apoiam o genocídio e a ocupação da Palestina.”

A presença de Thunberg, conhecida mundialmente por liderar o movimento “Sextas-feiras para o Futuro”, reforça a gravidade das acusações feitas pelos manifestantes. Greta tem participado de diversos atos em solidariedade ao povo palestino, e destaca a conexão entre justiça climática e justiça social.

A Maersk, em resposta, admitiu que as cargas contêm “equipamentos militares” sob o programa de cooperação de segurança EUA-Israel. A empresa alegou que suas operações estão em conformidade com as normas aplicáveis e que os embarques são rastreados.

A crescente onda de protestos pelo mundo reflete um crescente movimento global que exige responsabilização das empresas cúmplices do regime sionista. A Maersk, como uma das maiores empresas de transporte marítimo do mundo, tem responsabilidade considerável no genocídio e no sofrimento palestino em larga escala.

Comunicado do Ministério da Saúde

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

Os hospitais da Faixa de Gaza registraram 7 mártires e 6 feridos, como resultado da agressão israelense na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.

Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O total de mártires da agressão israelense subiu para 48.346 e 111.759 feridos desde o 7 de outubro.