Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 501

Ministro das Finanças de Israel confisca fundos palestinos

O ministro das Finanças israelense, Bezalel Smotrich, assinou uma ordem em 17 de fevereiro para confiscar 320 milhões de shekels (US$ 90 milhões) de fundos fiscais palestinos, a serem usados como compensação para as famílias de israelenses afetados pela guerra.

“Não há assinatura mais moral e justa do que impedir que a Autoridade Palestina financie o terrorismo e usar seus fundos em benefício das famílias das vítimas do terror. Este é um passo necessário em nossa luta nacional contra o terrorismo e contra a Autoridade Palestina que o encoraja”, declarou Smotrich.

Em agosto, o ministro das Finanças confiscou 100 milhões de shekels (quase US$ 27 milhões) da Autoridade Palestina (AP) em Ramallah, acusando-a de apoiar o “terrorismo”.

O gabinete de segurança de Israel se reuniria na segunda-feira para discutir se avançaria com as negociações sobre a segunda fase do cessar-fogo em Gaza.

Se aprovada, a segunda fase prevê que o Hamas liberte dezenas de reféns restantes em Gaza, enquanto Israel libertaria centenas de prisioneiros palestinos. As forças israelenses deveriam se retirar completamente de Gaza, e uma trégua duradoura entraria em vigor.

No entanto, Smotrich e outros ministros supremacistas judeus disseram que deixariam a coalizão governista de Netanyahu se a guerra não fosse retomada.

No sábado, o ministro das Finanças israelense anunciou que o plano do presidente dos EUA, Donald Trump, para expulsar palestinos de Gaza começará em algumas semanas, com o deslocamento começando lentamente, mas acelerando com o tempo.

“Os preparativos começaram entre nossas equipes, juntamente com as equipes do presidente dos EUA, Donald Trump”, disse Smotrich a repórteres, de acordo com o Canal 12 de Israel.

Ele explicou que o plano envolve duas partes. “Uma é encontrar países que possam receber as pessoas, e a outra é uma enorme operação logística para retirar um número tão grande de pessoas daqui.”

Os palestinos em Gaza rejeitaram o plano de Trump de limpeza étnica de suas casas e terras, enquanto grupos de direitos humanos afirmaram que o plano é ilegal de acordo com o direito internacional.

Comunicado do Ministério da Saúde

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

Os hospitais da Faixa de Gaza registraram 6 mártires e 11 feridos, como resultado da agressão israelense na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.

Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O total de mártires da agressão israelense subiu para 48.297 e 111.733 feridos desde o 7 de outubro.