Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 467

Nota do Centro Palestino para a Proteção de Jornalistas

O Centro Palestino para a Proteção de Jornalistas emitiu uma declaração contundente nesta semana, destacando a situação crítica enfrentada pelos jornalistas na Faixa de Gaza durante o recente conflito e apelando por ação internacional.

Em sua declaração, o Centro fez um apelo direto às autoridades israelenses, solicitando que jornalistas independentes e especialistas em direitos humanos tenham acesso irrestrito à região. “Apelamos às autoridades israelenses que concedam acesso incondicional à Faixa de Gaza para jornalistas independentes e especialistas em direitos humanos”, afirmou o centro.

Com o recente cessar-fogo anunciado em Gaza, expressou esperança por uma nova era para o jornalismo na região. “Expressamos nossa esperança de que o cessar-fogo anunciado em Gaza marque o início de uma nova fase em que os jornalistas possam exercer seu trabalho de forma livre e segura”, declarou.

A organização também lamentou profundamente as vidas perdidas entre os jornalistas durante o conflito. “Os jornalistas em Gaza pagaram o preço máximo – suas vidas – para mostrar ao mundo alguns dos horrores que ocorreram em Gaza durante esta guerra prolongada, que dizimou uma geração de repórteres”, destacou.

Além das perdas humanas, o Centro enfatizou os danos materiais causados ao setor de mídia na região. “A guerra não apenas destruiu a infraestrutura da Faixa de Gaza, mas também danificou o tecido midiático palestino, com sedes de mídia e redações sendo destruídas ou gravemente danificadas”, apontou o centro.

Para que o setor de mídia possa se recuperar, destacou a necessidade de apoio internacional. “A reconstrução do setor de mídia em Gaza exige apoio internacional e um trabalho intenso para compensar as perdas sofridas pelos jornalistas e suas instituições”, afirmou.

O Centro Palestino reafirmou seu compromisso de atuar ao lado de parceiros locais e internacionais para amplificar as vozes dos jornalistas palestinos. “Continuaremos a trabalhar com nossos parceiros locais e internacionais para garantir que as vozes dos jornalistas palestinos sejam ouvidas em todo o mundo”, declarou.

Por fim, o CPPJ ressaltou a importância de uma investigação independente para garantir que os responsáveis pelas violações sejam responsabilizados. “Afirmamos que uma investigação independente é o único caminho para garantir responsabilidade e justiça para as vítimas”, concluiu.

Comunicado do Ministério da Saúde

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

A ocupação israelense cometeu 8 novos massacres contra famílias em Gaza, resultando em 81 mártires e 188 feridos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas.

Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O total de mártires da agressão israelense subiu para 46.788 e 110.453 feridos desde o 7 de outubro.