Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 464

O iminente retorno de Donald Trump à Casa Branca aumenta a pressão sobre o Irã, dado seu histórico de política de “maximum pressure”, que envolveu a saída do acordo nuclear e a reimposição de sanções rigorosas.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 464
Pelo terceiro dia consecutivo, as forças israelenses não conseguiram localizar os responsáveis pela Operação Kedumim, intensificando o fechamento de estradas e montando novos postos de controle em toda a Cisjordânia central e norte.

Irã pressionado no contexto da regionalização da guerra

A Suíça está sediando conversas entre o Irã e nações europeias (França, Alemanha e Reino Unido) sobre o programa nuclear de Teerã. Esta reunião ocorre após negociações sigilosas realizadas em Genebra. A coalizão europeia está buscando uma solução diplomática para evitar uma maior escalada nuclear, considerando opções como o mecanismo de snapback previsto no acordo nuclear de 2015. A Agência Internacional de Energia Atômica levantou alarmes sobre o enriquecimento de urânio pelo Irã a 60%. Teerã, no entanto, insiste que seu programa nuclear tem fins exclusivamente pacíficos, uma alegação contraditada constantemente pelas nações da Otan.

Em 6 de janeiro, o presidente francês Emmanuel Macron classificou o Irã como o “maior desafio estratégico e de segurança” no Oriente Médio, alertando para a “aceleração de seu programa nuclear”.

O iminente retorno de Donald Trump à Casa Branca aumenta a pressão, dado seu histórico de política de “máxima pressão”, que envolveu a saída do acordo nuclear e a reimposição de sanções rigorosas. Em resposta, o Irã reduziu seus compromissos no acordo enquanto explora negociações para reativá-lo sob a administração do presidente Masoud Pezeshkian. Esse esforço está alinhado à necessidade do Irã de aliviar sanções e revitalizar sua economia. Enquanto isso, países europeus destacaram os desafios estratégicos e de segurança representados pelas atividades nucleares do Irã, enfatizando a urgência de um engajamento diplomático para evitar uma nova escalada.

Comunicado do Ministério da Saúde

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

A ocupação israelense cometeu 2 novos massacres contra famílias em Gaza, resultando em 19 mártires e 71 feridos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas.

Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O total de mártires da agressão israelense subiu para 46.584 e 109.731 feridos desde o 7 de outubro.