Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 460
Os mapas fantasiosos que mostram os reinos de “Judá e Israel” controlando terras palestinas, jordanianas, egípcias, libanesas e sírias publicados pela ocupação são um plano colonial perigoso contra os povos árabes.
FPLP: Mapas divulgados pela ocupação mostram plano colonial perigoso
Os supostos mapas sionistas são um plano colonial perigoso e uma distorção da história que tem como alvo a nação árabe. Convocamos o despertar das energias da nação e a abertura de uma frente árabe abrangente para derrubar este esquema.
As gangues sionistas, por meio de sua conta oficial “Israel em Árabe”, publicaram um suposto mapa dos reinos de “Judá e Israel”, datado de 928 a.C., que mostra essas entidades fictícias controlando terras palestinas, jordanianas, egípcias, libanesas e sírias. Essa ação não é aleatória; faz parte do projeto sionista destinado a justificar a agressão contínua e a planejar a ocupação de mais territórios árabes, em claro desrespeito à verdade histórica, geográfica e às leis internacionais.
Esta ação faz parte das tentativas da ocupação sionista de distorcer a consciência das gerações e consolidar uma narrativa falsa que serve a seus objetivos expansionistas. Representa a mentalidade criminosa que governa esta entidade, baseada em genocídio, limpeza étnica, promoção de mentiras, apagamento da identidade histórica dos povos da região e a tentativa de impor uma nova realidade colonial e de assentamento que ultrapassa os limites da Palestina, abrangendo países vizinhos, sob um falso disfarce religioso e político.
É essencial lançar amplas campanhas internacionais de conscientização na mídia para expor as mentiras sionistas sobre a história e a geografia, afirmando os direitos dos povos árabes em suas pátrias.
A Frente alerta que os projetos de normalização, nos quais alguns regimes árabes estão envolvidos, tornaram-se uma base sólida para viabilizar esses planos expansionistas, colocando as nações árabes diante de uma responsabilidade histórica de rejeitar e derrubar esses projetos por todos os meios possíveis.
A Frente considera este esquema uma escalada perigosa que exige uma resposta árabe unificada, com a abertura de uma frente abrangente de resistência árabe para enfrentar o projeto colonial. Reitera que enfrentar os planos expansionistas sionistas exige o despertar das energias da nação, o apoio às forças de resistência e a união em torno delas.
Este esquema fracassará, assim como todos os planos sionistas fracassaram diante da resistência e da resiliência do nosso povo e da nossa nação, que permanecem firmes em seus direitos, em suas terras e na rejeição à normalização, apesar da submissão de alguns regimes árabes reacionários.
Comunicado do Ministério da Saúde
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
A ocupação israelense cometeu 6 novos massacres contra famílias em Gaza, resultando em 51 mártires e 78 feridos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas.
Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.
O total de mártires da agressão israelense subiu para 45.936 e 109.274 feridos desde o 7 de outubro.