Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 445

A FPLP demonstra preocupação com a escala em Jenin, enfatizando a necessidade de cessar as operações de segurança da Autoridade Palestina contra o povo palestino e todas as manifestações de discórdia.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 445
Em resposta às acusações da Autoridade Palestina, que classificaram os grupos de resistência da Cisjordânia como “gangues iranianas” e mercenários, a Brigada de Jenin hasteou bandeiras palestinas pelo campo de refugiados.

Declaração da FPLP à imprensa

No âmbito de seus esforços contínuos, a liderança da Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP), liderada pelo vice-secretário-geral, camarada Jamil Mazhar, realizou uma série de encontros importantes com líderes palestinos e árabes. Estes encontros incluíram lideranças dos movimentos Hamas, Jihad Islâmica, Fatah, além de personalidades nacionais e comunitárias e representantes do Egito. O objetivo foi discutir formas de deter a guerra de extermínio em curso contra o povo palestino em Gaza e fortalecer a unidade nacional diante dos desafios existenciais enfrentados pela causa palestina.

Em reuniões bilaterais e trilaterais com as lideranças do Hamas e da Jihad Islâmica, houve discussões detalhadas sobre os mecanismos para enfrentar a agressão sionista e frustrar seus planos criminosos. Também foi abordada a atualização sobre um possível acordo de troca de prisioneiros, com todos enfatizando a prioridade de parar imediatamente a guerra de extermínio, demonstrando flexibilidade em alguns pontos para alcançar, no final, o cessar completo da agressão e a retirada total do inimigo de Gaza.

Em encontros bilaterais com a liderança do movimento Fatah, foi destacada a importância de fortalecer a resistência do povo palestino contra os crimes de genocídio perpetrados pelos sionistas. A Frente enfatizou a necessidade de trabalhar seriamente para alcançar um caminho político nacional que reorganize a casa palestina e construa instituições nacionais em bases democráticas e nacionais.

A Frente destacou, nesses encontros, a existência de pontos comuns nacionais que podem servir de base para unificar esforços e energias na luta contra a ocupação e seus planos de liquidar a causa palestina como um todo.

Além disso, nos encontros com os três movimentos palestinos, a Frente abordou os acontecimentos preocupantes em Jenin, enfatizando a necessidade de esforços conjuntos para frustrar as intenções do inimigo, incluindo o fim das campanhas de segurança da Autoridade Palestina e de todas as manifestações de discórdia.

A Frente acredita que a solução está na realização de um diálogo nacional urgente, envolvendo todas as forças nacionais e populares, com o objetivo de conter os eventos e evitar mais conflitos, contribuindo para a proteção da resistência como uma escolha estratégica inalienável do povo palestino. Nesse contexto, a Frente manteve contato com Mahmoud Al-Aloul, vice-presidente do movimento Fatah, apresentando uma iniciativa para formar um comitê nacional de alto nível, composto por forças e figuras nacionais, para mitigar os impactos da crise.

Em encontros com autoridades egípcias, a Frente enfatizou o papel crucial do Egito em continuar os esforços para deter a agressão sionista e trabalhar para alcançar um consenso nacional palestino que fortaleça a resistência do povo palestino e frustre os planos de liquidação do inimigo, especialmente na Cisjordânia ocupada.

Por fim, a Frente reafirma a continuidade de seus movimentos e reuniões em todos os níveis para alcançar seu objetivo central: deter a agressão contra o povo palestino, vinculando isso a um caminho político abrangente que fortaleça a unidade nacional. Também destacou a importância de estabelecer mecanismos necessários para a gestão da Faixa de Gaza dentro de uma estrutura nacional abrangente. A Frente conclama todas as forças nacionais a assumirem suas responsabilidades históricas nesta fase crítica, protegendo os direitos nacionais inalienáveis do povo palestino e frustrando os planos sionistas e americanos, incluindo o chamado projeto do “Novo Oriente Médio”.

Comunicado do Ministério da Saúde

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

A ocupação israelense cometeu 3 novos massacres contra famílias em Gaza, resultando em 23 mártires e 39 feridos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas.

Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O total de mártires da agressão israelense subiu para 45.361 e 107.803 feridos desde o 7 de outubro.