Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 438

Apesar da importância simbólica da recente resolução da AGNU, ela é insuficiente na ausência de mecanismos executivos que obriguem a ocupação a cumprir as resoluções de legitimidade internacional.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 438

FPLP: Declaração da ONU é avanço pontual relevante

A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) saúda a votação esmagadora na Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) a favor do projeto de resolução que reafirma o direito do povo palestino à autodeterminação. Consideramos isso uma confirmação do consenso internacional sobre a justiça da causa palestina e uma renovação da solidariedade global com os direitos de nosso povo.

Apesar da importância desta resolução como um passo simbólico, ela permanece insuficiente na ausência de mecanismos executivos que garantam a obrigatoriedade da ocupação sionista de cumprir as resoluções da legitimidade internacional. A continuidade dos esforços dos Estados Unidos em frustrar a implementação de tais resoluções em benefício da ocupação destaca a necessidade urgente de reestruturar as instituições internacionais e os mecanismos de tomada de decisão, garantindo a realização da justiça e a aplicação do direito internacional.

A Frente reafirma que a luta palestina no terreno e a resistência em todas as suas formas, especialmente a resistência armada, junto à ampliação da solidariedade internacional, são as principais ferramentas para alcançar o direito à autodeterminação, à liberdade e à soberania plena de nosso povo sobre sua terra, do Rio ao Mar, sem renunciar a nenhum centímetro.

Comunicado do Ministério da Saúde

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

A ocupação israelense cometeu 3 novos massacres contra famílias em Gaza, resultando em 38 mártires e 203 feridos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas.

Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O total de mártires da agressão israelense subiu para 45.097 e 107.244 feridos desde o 7 de outubro.