Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 436

A Frente reforça que as armas da resistência palestina são legítimas, e que os combatentes na luta contra a ocupação não são bandidos, mas sim protetores do povo e defensores contra os crimes israelenses.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 436

AP continua repressão à resistência na Cisjordânia

A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) afirma que a ampla campanha de repressão lançada pelos aparatos de segurança da Autoridade Palestina (AP) contra membros da resistência constitui uma grave violação das linhas vermelhas, afetando negativamente as relações nacionais internas.

As armas da resistência são legítimas, e que os combatentes não são bandidos, mas sim protetores do povo e defensores contra os crimes da ocupação.

Este papel nacional, de proteger nosso povo contra os crimes dos colonos e soldados da ocupação, deveria ser a prioridade da Autoridade Palestina.

Os ‘cálculos errados’ da Autoridade estão levando a situação palestina a um declive perigoso, que pode resultar em conflitos internos, e que essa campanha só aumentará as tensões, servindo exclusivamente aos interesses da ocupação.

A Autoridade Palestina precisa encerrar imediatamente esta campanha, retirar suas forças da cidade de Jenin e de seu campo de refugiados, e levantar o cerco imposto, para evitar que esses eventos lamentáveis se espalhem para outras áreas.

A própria ocupação não conseguiu erradicar a resistência, e apela ao uso da razão e ao foco nos interesses nacionais antes que seja tarde demais. Nesse contexto, a FPLP propõe a formação de um comitê nacional para conter a discórdia e suas consequências, restabelecendo a ordem e preservando a paz civil e social.

Comunicado do Ministério da Saúde

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

A ocupação israelense cometeu 7 novos massacres contra famílias em Gaza, resultando em 52 mártires e 203 feridos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas.

Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O total de mártires da agressão israelense subiu para 45.028 e 106.962 feridos desde o 7 de outubro.