Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 419
A UNRWA evacuou sua sede de Sheikh Jarrah, dando aos funcionários palestinos apenas 12 meses para procurar empregos antes que seus contratos sejam permanentemente demitidos.
FPLP: Conspiração contra a UNRWA é um passo preventivo para consolidar a ocupação e liquidar os direitos de retorno
O Departamento de Assuntos de Refugiados e Direito de Retorno da Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) comunicou que, em um desenvolvimento perigoso e inaceitável, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) fechou sua sede no bairro Sheikh Jarrah, em Al-Quds ocupada, dando a seus funcionários palestinos apenas 12 meses para procurar empregos alternativos antes que seus contratos sejam permanentemente encerrados.
Esse passo representa uma rendição às pressões da ocupação sionista e uma tentativa de esvaziar Al-Quds de qualquer presença internacional que defenda os direitos dos refugiados palestinos, uma vez que a decisão inclui a transferência de unidades vitais para fora da Palestina ocupada, deixando os funcionários palestinos enfrentando desemprego e marginalização.
Essa decisão ocorre em meio à proibição, por parte da ocupação, de que funcionários da Cisjordânia acessem seus escritórios em Al-Quds desde 7 de outubro, representando uma flagrante violação dos direitos dos trabalhadores e refugiados. Também reflete uma submissão injustificável à decisão do parlamento da ocupação de proibir as atividades da UNRWA e às condições impostas pelos EUA, que visam enfraquecer o papel principal da UNRWA em defender os direitos dos refugiados palestinos, abrindo caminho para sua dissolução final.
O Departamento de Assuntos de Refugiados e Direito de Retorno da FPLP condena esta decisão nos termos mais fortes e exige:
Que as Nações Unidas revoguem imediatamente a decisão de mover os escritórios, já que ela serve à agenda e aos planos da ocupação sionista.
Que os países anfitriões e apoiadores da causa dos refugiados palestinos tomem medidas sérias para proteger a UNRWA do colapso resultante das decisões e medidas da ocupação, especialmente a decisão do parlamento inimigo de proibir as atividades da UNRWA.
A necessidade de responsabilizar os responsáveis por essa decisão, que representa uma traição aos direitos dos refugiados palestinos.
A organização de protestos internacionais massivos e eventos para expor essa conspiração, mobilizar apoio para a continuidade do trabalho da UNRWA em Al-Quds e enfrentar a decisão da ocupação de proibir suas atividades.
Enfatizar a necessidade de uma revisão abrangente do papel das Nações Unidas e suas organizações na proteção dos direitos do povo palestino.
Reafirmar que a UNRWA existe para permanecer a voz dos refugiados palestinos e um meio de alcançar justiça para eles, e qualquer dano a ela é um dano aos direitos de mais de cinco milhões de refugiados palestinos.
Comunicado do Ministério da Saúde em Gaza
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
A ocupação israelense cometeu 3 novos massacres contra famílias em Gaza, resultando em 33 mártires e 137 feridos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas.
Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.
O total de mártires da agressão israelense subiu para 44.363 e 105.070 feridos desde o 7 de outubro.