Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 415
As equipes médicas permanecem presas dentro do hospital, enquanto o número de pacientes dentro do hospital aumenta diariamente devido ao bombardeio incessante de casas e civis.
FPLP: Cerco ao Hospital Kamal Adwan
A continuação do cerco ao Hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza, e o direcionamento deliberado contra médicos e pacientes constituem um crime de genocídio.
O cerco contínuo ao Hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza, que já dura mais de 40 dias, é parte do crime de genocídio e da guerra de limpeza étnica contra nosso povo na região. Isso se soma ao registro sombrio da ocupação, que ataca implacavelmente todos os aspectos da vida na Faixa de Gaza, especialmente os hospitais, que estão entre os alvos mais vitais.
O ataque ao Dr. Hossam Abu Safiya hoje, na forma de bombardeios contínuos nas proximidades do hospital, e sua consequente impossibilidade de cumprir seus deveres humanitários, são um exemplo vívido da brutalidade da ocupação. As equipes médicas permanecem presas dentro do hospital, incapazes de sair para resgatar os feridos nas redondezas, enquanto o número de pacientes dentro do hospital aumenta diariamente devido ao bombardeio contínuo de casas e civis.
A proibição, por parte da ocupação, da entrega de alimentos, água, suprimentos médicos e combustível ao Hospital Kamal Adwan por quinze dias constitui um crime de guerra que choca a humanidade. Seu objetivo é a morte deliberada dos pacientes e a tortura física e psicológica, em flagrante violação de todas as leis humanitárias e internacionais.
Afirmamos que a continuidade deste cerco criminoso ao Hospital Kamal Adwan, bem como ao norte de Gaza como um todo, exige ação imediata de todas as organizações internacionais, de saúde e humanitárias. O silêncio da comunidade internacional é considerado cumplicidade nesses crimes hediondos e não isenta ninguém da responsabilidade histórica e moral por esses massacres cometidos pela ocupação.
Renovamos nosso apelo a todas as forças livres ao redor do mundo para intensificar a pressão sobre a ocupação e expor seus crimes contra a humanidade. Também nos dirigimos às organizações internacionais, instando-as a romper seu silêncio vergonhoso e agir para encerrar imediatamente este cerco criminoso, ao mesmo tempo em que aceleram o processo de responsabilização dos líderes da ocupação nos tribunais internacionais, em conformidade com a recente decisão do Tribunal Penal Internacional.
Comunicado do Ministério da Saúde em Gaza
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
A ocupação israelense cometeu 2 novos massacres contra famílias em Gaza, resultando em 24 mártires e 71 feridos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas.
Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.
O total de mártires da agressão israelense subiu para 44.235 e 104.638 feridos desde o 7 de outubro.