Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 413
Netanyahu afirmou que vazamentos vieram de dentro do governo, do conselho de segurança e de outros órgãos sensíveis, acusando seus críticos de usarem os episódios para atacar sua imagem.
Netanyahu preocupado com vazamentos
Em um pronunciamento marcado por acusações e bravatas, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, abordou os recentes vazamentos de informações confidenciais que, segundo ele, representam uma ameaça à segurança nacional. Netanyahu afirmou que os vazamentos vieram de dentro do governo, especificamente do conselho de segurança e de outros órgãos sensíveis, acusando seus críticos de usarem esses episódios para atacar sua imagem pessoal e pressioná-lo politicamente.
O primeiro-ministro da ocupação, no entanto, evitou assumir qualquer responsabilidade sobre a gestão de seu governo em relação à segurança das informações, preferindo focar em narrativas que colocam o problema como parte de um suposto complô contra ele. Netanyahu chegou a defender Elie Feldstein, acusado de ser uma das fontes dos vazamentos, alegando que ele é um “patriota” incapaz de comprometer a segurança nacional, ao mesmo tempo em que insinuou que os vazamentos foram deliberadamente direcionados para enfraquecê-lo.
Entre as acusações, Netanyahu mencionou o vazamento de fotos do centro de detenção de Sde Teman e informações estratégicas sobre as capacidades militares de Israel, além de conversas internas que teriam endurecido a postura do Hamas. Em tom alarmista, ele também sugeriu que veículos internacionais, como o New York Times, receberam informações não investigadas sobre a resposta de Israel a mísseis iranianos. As ilações sobre a fragilidade de segurança interna, somada ao tom conspiratório, apontam à retórica de Netanyahu para fechar o regime cada vez mais.
Comunicado do Ministério da Saúde em Gaza
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
A ocupação israelense cometeu7novos massacres contra famílias em Gaza, resultando em120mártires e205feridos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas.
Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.
O total de mártires da agressão israelense subiu para 44.176e 104.473feridos desde o 7 de outubro.