Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 412

O ataque ao Hospital Kamal Adwan, ao norte da Faixa de Gaza destruiu o gerador principal do hospital e perfurou os reservatórios d’água, deixando o hospital sem oxigênio ou abastecimento de água.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 412

FPLP: Genocídio sionista-americano continua

Nas últimas horas, o inimigo sionista cometeu massacres horríveis, atacando um bairro residencial inteiro próximo ao Hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza, e um edifício residencial no bairro Sheikh Radwan, na Cidade de Gaza. Esses ataques resultaram no martírio e ferimento de centenas de pessoas, incluindo dezenas de crianças e mulheres. Além disso, uma tenda que abrigava pessoas deslocadas na área de Mawasi, a oeste de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, foi alvo, levando à morte e ferimento de muitas pessoas.

Em meio ao sistemático alvo de hospitais — mais recentemente o Hospital Kamal Adwan e o Hospital Al-Awda no norte de Gaza, e a destruição do Hospital Abu Yussef Al-Najjar em Rafah — surgem os contornos de um plano sionista para erradicar todos os aspectos da vida palestina. Este plano está sendo executado junto com uma fome sistemática, deixando nosso povo sem comida ou água, sob um silêncio internacional que, na prática, incentiva a ocupação a continuar sua agressão.

Esses crimes fazem parte de um genocídio abrangente executado com total parceria dos EUA, exemplificada pelo veto americano à resolução do Conselho de Segurança. Apenas algumas horas após esse veto, a agressão foi intensificada, e os massacres se expandiram no norte de Gaza, Sheikh Radwan, Campo de Al-Nusseirat e Mawasi Khan Yunis.

Os Estados Unidos não apenas apoiam politicamente o inimigo, mas estão diretamente cúmplices nos crimes contra nosso povo, armando a máquina de matar e fornecendo proteção internacional para ela.

A Frente Popular afirma que essa agressão bárbara, respaldada pelos EUA, é um teste para a consciência humana global. Ela conclama uma ampla ação popular internacional para pressionar governos e regimes a deterem esse genocídio total. A Frente também insta partidos amigos e instituições internacionais relevantes a continuarem pressionando pelo julgamento dos criminosos de guerra sionistas e seus apoiadores em tribunais internacionais.

A Frente enfatiza que a fraca mobilização popular árabe, junto a posições oficiais hesitantes, encoraja a ocupação a persistir em seus crimes. Portanto, conclama as massas árabes a um despertar popular e uma ampla revolta rejeitando a normalização e o silêncio sobre o genocídio. Também reafirma seu total apoio à resistência e firmeza do povo de Gaza.

A Frente afirma que Gaza, com sua resistência e seu povo firme, não será e não pode ser quebrada, apesar dos crimes sionistas em andamento, do apoio ilimitado dos EUA, do silêncio internacional e da terrível traição árabe. É hora de unir esforços populares e internacionais para deter esse genocídio abrangente sionista-americano.

Comunicado do Ministério da Saúde em Gaza

Nas últimas horas da noite passada, as forças de ocupação voltaram a atacar o Hospital Kamal Adwan, no norte da Faixa de Gaza, ferindo seis profissionais de saúde, incluindo casos críticos que foram internados em terapia intensiva.

O ataque também destruiu o gerador principal do hospital e perfurou os tanques de água, deixando o hospital sem oxigênio ou abastecimento de água. Isso ameaça gravemente a vida dos pacientes e da equipe que trabalha no hospital, que atualmente abriga 80 pacientes, incluindo 8 em terapia intensiva.

O Ministério da Saúde condena este ato criminoso, repetido e contínuo, contra o Hospital Kamal Adwan no norte da Faixa de Gaza. Reiteramos nosso apelo às instituições internacionais e humanitárias para que providenciem proteção para os hospitais e profissionais de saúde na Faixa de Gaza, conforme garantido e estipulado pelas normas internacionais.