Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 395

O Partido Comunista Palestino defende que a ocupação israelense deve ser expulsa da ONU, objetivo este que requer uma ação política coordenada com os membros da organização aliados do povo palestino.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 395
Reprodução: Anas-Mohammed / Shutterstock

PCP condena a expulsão da UNRWA da Palestina

O Partido Comunista Palestino (PCP) condena veementemente a decisão do Knesset israelense de expulsar a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados (UNRWA) e cortar todas as comunicações com ela. Esta decisão representa uma ameaça direta aos direitos dos refugiados palestinos e agrava seu sofrimento humanitário e social, uma vez que a UNRWA desempenha um papel vital ao fornecer serviços essenciais nas áreas de educação, saúde, assistência e infraestrutura.

O Partido Comunista Palestino considera essa decisão irresponsável um ataque flagrante aos direitos inalienáveis e legítimos do povo palestino. Ela contradiz diretamente as resoluções internacionais, que afirmam a necessidade de proteger os refugiados palestinos e garantir o suporte adequado para que possam concretizar seu direito de retorno, conforme estipulado na Resolução 194 da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Além disso, essa decisão fascista tem o claro objetivo de extinguir o direito de retorno ao visar a UNRWA e buscar substituí-la por outra agência controlada por ditames sionistas e americanos, com a intenção de reassentar os refugiados palestinos no Líbano, Síria e Jordânia. O Partido Comunista Palestino acredita que o Estado de Israel deve ser expulso das Nações Unidas, o que requer uma ação política coordenada pelo lado palestino, em colaboração com os aliados do povo palestino dentro da ONU.

Comunicado do Ministério da Saúde em Gaza

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

A ocupação israelense cometeu 3 novos massacres contra famílias em Gaza, resultando em 17 mártires e 86 feridos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas.

Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O total de mártires da agressão israelense subiu para 43.391 e 102.347 feridos desde o 7 de outubro.