Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 392

A Declaração Balfour constituiu um grande crime histórico que legitimou o deslocamento do povo palestino, destacando a responsabilidade direta da Grã-Bretanha pela Nakba contínua que persiste até hoje.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 392
Reprodução: Getty Images.

FPLP: 107 anos da terrível Declaração Balfour

A Declaração Balfour é um grande crime que não expira e reafirma a responsabilidade da Grã-Bretanha pela tragédia e catástrofe do povo palestino e seu envolvimento no genocídio contínuo.

Neste dia, 2 de novembro, recorda-se com tristeza, dor e indignação o 107º aniversário da malfadada Declaração de Balfour, anunciada em 1917 pelo Ministro das Relações Exteriores britânico e criminoso de guerra Arthur Balfour, concedendo o direito à terra da Palestina àqueles que não a merecem.

A declaração constituiu um grande crime histórico que legitimou a usurpação da terra e dos direitos da Palestina e o deslocamento do povo palestino, destacando a responsabilidade direta da Grã-Bretanha pela Nakba contínua que persiste até hoje. A tragédia do povo palestino continua sob a ocupação sionista, que segue cometendo massacres, terrorismo organizado e genocídio, como ocorre em Gaza.

O apoio contínuo da Grã-Bretanha à entidade criminosa é uma das razões proeminentes que reforçam a realidade da ocupação e a continuidade de seus crimes. A Grã-Bretanha colonial, que buscava impor sua hegemonia na região, carrega a responsabilidade moral e histórica por tudo o que aconteceu e continua acontecendo ao povo palestino. Esse apoio não é mera conivência, mas uma parceria plena no genocídio.

No 107º aniversário da malfadada Declaração de Balfour, a FPLP reafirma o seguinte:

Não se deve esquecer nem perdoar a Grã-Bretanha por este grande crime e por causar a Nakba do povo palestino, sendo ela diretamente responsável pelo sofrimento contínuo deste povo.

Exige-se que o governo britânico reconheça os direitos do povo palestino e compense os danos causados por essa malfadada declaração, como um passo necessário para alcançar a justiça e reparar o grande crime cometido.

Destaca-se a importância de aumentar a conscientização global sobre os impactos catastróficos da Declaração de Balfour e de incentivar as pessoas livres da Grã-Bretanha, que se manifestaram aos milhares contra a agressão sionista a Gaza, a continuarem pressionando o governo britânico para que assuma suas responsabilidades históricas e contribua para o fim imediato do genocídio em Gaza e no Líbano.

Ressalta-se o papel das instituições e grupos de apoio e solidariedade ao povo palestino em ativar o cenário internacional por meio de instituições internacionais e do Tribunal Penal Internacional para responsabilizar a ocupação por seus crimes, apoiar os direitos do povo palestino e responsabilizar a Grã-Bretanha por seu papel histórico na catástrofe deste povo e pela tragédia que continua a viver, bem como por seu envolvimento no genocídio em Gaza e no Líbano.

Reafirma-se o compromisso de continuar a luta e a resistência em todas as formas, com destaque para a resistência armada, até que a agressão seja repelida e as repercussões dessa malfadada declaração sejam desfeitas, independentemente dos sacrifícios e da conivência ocidental, especialmente britânica.

Conclui-se que a Declaração de Balfour permanecerá uma ferida aberta na memória do povo palestino, um crime imperdoável que não expira, e o compromisso é de lealdade ao sangue dos mártires heroicos, prosseguindo com a luta incessante até a libertação e o retorno.

Comunicado do Ministério da Saúde em Gaza

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

A ocupação israelense cometeu 7 novos massacres contra famílias em Gaza, resultando em 55 mártires e 192 feridos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas.

Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O total de mártires da agressão israelense subiu para 43.314 e 102.019 feridos desde o 7 de outubro.