Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 387
Israel realizou violentos ataques na cidade libanesa de Tiro, no sul do país, cidade que é considerada Patrimônio Mundial da UNESCO e que tem sido alvo de bombardeios intensos recentemente.
Israel ataca patrimônio mundial da UNESCO no Líbano
Israel realizou ataques violentos na cidade libanesa de Tiro (Sur), no sul do país, cidade considerada Patrimônio Mundial da UNESCO e que tem sido alvo de bombardeios intensos recentemente.
Imagens nas redes sociais mostraram nuvens massivas de fumaça sobre a cidade. Pelo menos cinco ataques atingiram aglomerados de prédios adjacentes de uma só vez.
Os ataques ocorreram após Tel Aviv emitir novas ordens de evacuação, instruindo os moradores a deixarem vários edifícios residenciais específicos e se deslocarem para cerca de 40 quilômetros ao norte do Rio Awali.
Mais cedo, em 28 de outubro, por volta do amanhecer, um ataque aéreo israelense em um edifício no bairro de Al-Raml, em Tiro, matou sete pessoas e feriu cerca de 17.
Os ataques à cidade ocorreram poucos dias após Tiro ser submetida a um pesado bombardeio de “cinturão de fogo” em 23 de outubro, que destruiu vários prédios residenciais.
Pelo menos 200.000 pessoas habitavam a cidade de Tiro antes da expansão da guerra de Israel contra o Líbano em setembro. A cidade antiga tem sido continuamente habitada por mais de 4.000 anos, tendo se destacado como um importante centro marítimo e comercial no Mediterrâneo sob diferentes impérios.
Grandes partes da cidade já foram evacuadas. Quase 2.000 pessoas foram mortas e mais de um milhão foram deslocadas no Líbano desde que Israel expandiu sua campanha militar contra o país em setembro.
As forças israelenses também estão realizando operações terrestres no sul do Líbano, mas não conseguiram avançar mais do que alguns poucos centenas de metros em certas vilas fronteiriças e estão sofrendo grandes baixas.
Segundo um relatório recente do Axios, Israel rejeitou qualquer cessar-fogo no Líbano que não assegure sua capacidade de continuar incursões terrestres no país e ter acesso irrestrito ao espaço aéreo libanês.
Comunicado do Ministério da Saúde em Gaza
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
A ocupação israelense cometeu 5 novos massacres contra famílias em Gaza, resultando em 96 mártires e 277 feridos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas.
Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.
O total de mártires da agressão israelense subiu para 43.020 e 101.110 feridos desde o 7 de outubro.