Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 379
A ocupação cercou dezenas de milhares de moradores a menos de 3 km², após persegui-los por dias com bombardeios, terminando com um ataque aéreo brutal nesse pequeno espaço, repleto de crianças, mulheres e famílias.
FPLP: Solidariedade com Jabalia e o norte de Gaza é fundamental
A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) fez um chamado aos povos de nossa nação árabe, suas forças, os povos aliados pelo mundo e os movimentos de solidariedade para aumentar o nível de protesto e intensificar a luta contra governos que são cúmplices no genocídio do povo palestino, especialmente em relação aos brutais massacres no norte de Gaza e em Jabalia.
A ocupação está diariamente demolindo bairros inteiros, junto com seus habitantes, no norte de Gaza, enquanto continua destruindo hospitais e matando nosso povo de fome, aproveitando-se dos atrasos e da cobertura fornecida pela administração americana e pelo sistema internacional tendencioso e decadente.
Os sionistas conduzem uma campanha de assassinato em massa e limpeza étnica no norte de Gaza e no campo de refugiados de Jabalia, e continua seu genocídio contra o povo palestino em Gaza e em todos os lugares onde ele se encontra, com total apoio e parceria da administração dos EUA e de governos coloniais agressivos.
O governo dos EUA é o verdadeiro líder desta agressão e que está travando guerra contra o povo palestino, aproveitando-se da cumplicidade internacional e do silêncio árabe.
Este genocídio não teria continuado sem as posições de apoio de alguns regimes árabes, que revelaram sua hostilidade contra o povo palestino e os povos da nação árabe, e sua disposição em mobilizar sua mídia, dinheiro e políticas a serviço da ocupação e agressão.
A Frente concluiu que apoiar a resistência e intensificar a luta com todas as suas ferramentas é a única opção para os povos de nossa nação e da região diante do genocídio e da agressão abrangente contra os povos da região, e que não há alternativa a lutar a batalha para defender a existência e o destino.
FPLP: Limpeza étnica no norte é responsabilidade de toda a comunidade internacional
A FPLP esclareceu que o massacre horrível cometido pela ocupação na noite de sábado (19) revela a verdadeira extensão do que está acontecendo no norte de Gaza. A ocupação forçou dezenas de milhares de moradores para uma área com menos de 3 quilômetros quadrados, após persegui-los por dias com bombardeios e massacres, terminando com um ataque aéreo brutal nesse pequeno espaço, repleto de crianças, mulheres e famílias.
Toda a comunidade internacional é cúmplice nesses crimes atrozes e na limpeza étnica declarada do povo palestino, ao continuar fornecendo à ocupação cobertura e tempo para cometer seus massacres.
Os Estados Unidos manipulam o sistema internacional e o utilizam como ferramenta para encobrir esses crimes genocidas, enquanto a sua administração está diretamente envolvida.
Os regimes árabes oficiais, por meio de suas falhas e da subordinação de alguns de seus componentes, e pela parceria direta de outros, têm grande responsabilidade pelo genocídio em curso contra o povo palestino.
Mais de um ano após o início desta guerra, esses regimes ainda tremem diante da entidade sionista e de seus aliados, evitando tomar até mesmo as medidas mais simples de pressão contra essa entidade e seu aliado americano.
Esses regimes continuam a reprimir seus povos e a impedir qualquer movimento de protesto, vinculando seu destino ao destino da ocupação e dos criminosos de guerra. Eles até evitam propor resoluções superficiais contra a ocupação no Conselho de Segurança da ONU por medo de constranger a administração dos EUA, enquanto algumas de suas facções continuam a fornecer à entidade sionista o que ela precisa e abrem suas terras e aeroportos para as forças de agressão lançarem ataques contra o povo palestino.
A Frente Popular afirmou que os povos do mundo enfrentam hoje um desafio difícil, representado pela brutalidade desenfreada do colonialismo, que pratica abertamente os crimes mais terríveis de genocídio e limpeza étnica. Isso exige reações que vão além de meros protestos e solidariedade, formando uma verdadeira pressão sobre os interesses das forças de agressão e da coalizão genocida.