Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 371
O governo da Nicarágua anunciou na sexta-feira (11) que romperá relações diplomáticas com a ocupação israelense em “apoio total” à Palestina, classificando o seu governo como “fascista e genocida”.
Nicarágua rompe relações com a ocupação israelense
Conforme noticiado pelo portal de notícias The Cradle, o governo da Nicarágua anunciou na sexta-feira (11) que romperá relações diplomáticas com Israel em “apoio total” à Palestina, classificando o seu governo de como “fascista e genocida”.
“Nosso presidente instruiu o Ministério das Relações Exteriores da república a cumprir o pedido do Parlamento Nacional e começar a cortar os laços diplomáticos com o governo fascista e genocida de Israel”, afirmou a vice-presidente Rosario Murillo à televisão estatal Canal 4.
Em um comunicado, a nação centro-americana condenou novamente o genocídio dos palestinos por Israel e “a ocupação e a agressão permanente contra a vida e a dignidade do povo da Palestina, que agora também se estende contra o povo do Líbano, e ameaça seriamente a Síria, o Iêmen e o Irã, colocando em risco a paz e a segurança da região e do mundo”.
Em solidariedade permanente com o povo e o governo da Palestina, a Nicarágua rompe todas as relações diplomáticas com o governo fascista de Israel, conforme destacado no comunicado.
A decisão foi tomada após o Parlamento nicaraguense realizar uma sessão especial para “repudiar, rejeitar e condenar o governo fascista e genocida de Israel”.
No início desta semana, a Bolívia se juntou oficialmente ao caso da África do Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ), acusando Israel de violar a convenção sobre genocídio. La Paz se junta a uma lista crescente de estados envolvidos no caso, incluindo Colômbia, Líbia, Espanha, México, Palestina, Nicarágua e Turquia.
Comunicado do Ministério da Saúde em Gaza
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
A ocupação israelense cometeu 4 novos massacres contra famílias em Gaza, resultando em 61 mártires e 231 feridos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas.
Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.
O total de mártires da agressão israelense subiu para 42.126 e 98.117 feridos desde o 7 de outubro.