Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 343

As obrigações dos Acordos de Oslo permanecem em vigor apenas para a Autoridade Palestina e sua liderança política, uma situação que não faz sentido para o povo palestino, suas forças e até mesmo amigos da Palestina pelo mundo.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 343
Há 32 anos eram assinados os Acordos de Oslo, na Noruega.

FDLP  PEDE A RETIRADA DO RECONHECIMENTO DO ESTADO DE ISRAEL

A Frente Democrática pela Libertação da Palestina (FDLP) pediu às lideranças políticas da Autoridade Palestina que retirassem o reconhecimento do Estado de ocupação israelense em resposta à decisão do Knesset rejeitando o estabelecimento de um Estado palestino na Cisjordânia e Gaza, com Al-Quds como sua capital, com base nas fronteiras de 4 de junho de 1967. Este apelo também está de acordo com as decisões dos Conselhos Nacional e Central, que determinam uma reconsideração das relações com Israel como um estado ocupante, retirando o reconhecimento, cessando todas as formas de coordenação de segurança e se desligando da economia israelense.

Ficou claro, sem sombra de dúvidas, que as políticas fascistas israelenses não envolvem apenas a execução de nosso povo na Faixa de Gaza, incluindo crianças, mulheres e idosos, e a destruição de infraestrutura, mas também, por meio da decisão do Knesset, anunciam a execução do projeto nacional palestino e os direitos legítimos de nosso povo. Esta decisão desconsidera todas as resoluções de legitimidade internacional relevantes e viola o direito internacional, que não pode mais ser confrontado por meras declarações, independentemente de sua fonte. Em vez disso, a situação requer uma medida prática eficaz e influente que garanta a personificação do estado palestino, de acordo com a Declaração de Argel em 15 de novembro de 1988, proclamando a independência  do Estado da Palestina.

A Frente pediu também o fim das restrições e obrigações dos Acordos de Oslo. A realidade cotidiana confirma que esses acordos permanecem em vigor apenas por meio de compromissos unilaterais da Autoridade Palestina e sua liderança política, uma situação que não é mais compreendida e é de fato ressentida por nosso povo, forças políticas e até mesmo amigos da Palestina em todo o mundo.

 

COMUNICADO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM GAZA

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:

A ocupação israelense cometeu 4 novos massacres contra famílias em Gaza, resultando em 64 mártires e 155 feridos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas.

Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O total de mártires da agressão israelense subiu para 41.182 e 95.280 feridos desde o 7 de outubro.