Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 334
Jamal Hindi (55 anos), de Qalqilya, foi liberto após passar 22 anos nas prisões da ocupação, desde 2002. Nesse tempo, seu pai e irmã faleceram e a ocupação o impediu de se despedir deles.
FPLP PEDE FIRMEZA PARA CONFRONTAR OS CRIMES DO INIMIGO
A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) lamenta os mártires heroicos da resistência que ascenderam como resultado do ataque da ocupação a um veículo na cidade de Tubas, na Cisjordânia ocupada, bem como os mártires que ascenderam em Gaza após o bombardeio de tendas de pessoas deslocadas perto do Hospital dos Mártires de Al-Aqsa em Deir Al-Balah, e a região de Al-Mawasi a oeste de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.
Os crimes hediondos da ocupação sionista contra o povo palestino continuam em Gaza e na Cisjordânia, sem respeito pelas normas internacionais e acordos humanitários, e refletem um plano claro de limpeza étnica, movido por uma busca implacável de matar o máximo de civis possível. Isso faz parte de uma política sistemática que visa resolver o conflito despovoando a terra de seus habitantes, deslocando-os à força e judaizando a Palestina.
A camarilha sionista fascista não se importa com a comunidade internacional ou com suas normas, confiando em vez disso no apoio incondicional do governo dos EUA, que é cúmplice da agressão, para continuar seus crimes e garantir a impunidade.
O momento desses crimes, coincidindo com as sessões do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), demonstra o desdém da ocupação pela ordem internacional e confirma que as decisões do CSNU serão tomadas apenas de acordo com os interesses americanos.
Esses assassinatos na Cisjordânia ocupada e o ataque a civis deslocados em suas tendas em Gaza não concederão ao criminoso de guerra Netanyahu e seu governo fascista uma vitória política ou militar, mas sim aprofundarão o isolamento de seu regime e o mancharão de vergonha diante de todo o mundo.
A escolha do povo palestino em enfrentar essa agressão em andamento requer firmeza e resistência em todas as suas formas. Nenhum poder pode quebrar a vontade do povo palestino e sua determinação de permanecer enraizado em sua terra, resistindo a todas as conspirações e tramas que os visam.
A ocupação e seus cúmplices devem esperar operações estratégicas mais dolorosas que confirmem a adesão do nosso povo aos seus direitos nacionais e sua capacidade de defender sua terra e dignidade, não importa o quanto os crimes e a agressão aumentem.
COMUNICADO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM GAZA
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
A ocupação israelense cometeu 3 novos massacres contra famílias em Gaza, resultando em 42 mártires e 107 feridos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas.
Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.
O total de mártires da agressão israelense subiu para 40.861 e 94.398 feridos desde o 7 de outubro.