Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 328

Essas políticas de ocupação do Estado exigem que os órgãos oficiais palestinos em Ramallah respondam de uma maneira que atenda à gravidade da situação.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 328

FDPL: A NOMEAÇÃO DE UM INTERVENTOR MILITAR “ISRAELENSE” EM GAZA É MAIS UM PASSO PARA A PERPETUAÇÃO DA OCUPAÇÃO

A Frente Democrática para a Libertação da Palestina (FDLP) emitiu uma declaração afirmando que a nomeação de um interventor militar por “Israel” na Faixa de Gaza revela as verdadeiras intenções do estado fascista e seus planos para perpetuar a ocupação de Gaza. Esses planos incluem a reestruturação da área por meio da maior campanha de deslocamento populacional e a divisão geográfica em zonas militares, semelhante às divisões militares na Cisjordânia.

Acrescenta que nosso povo em Gaza frustrou o projeto de “Israel” de estabelecer laços familiares e tribais com o objetivo de controlar a Faixa em preparação para o que agora é chamado de “Dia Seguinte”. Os comitês populares também derrotaram o projeto de formar uma administração civil leal à ocupação para substituir a Autoridade Palestina.

A nomeação do interventor militar “israelense” na Faixa, sob falsos e desonestos pretextos, como discussões sobre assuntos civis humanitários e fornecimento de ajuda aos cidadãos, não passam de flagrantes mentiras. Essas mentiras são expostas pelas declarações do primeiro-ministro fascista Benjamin Netanyahu e seus parceiros Ben Gvir, Smotrich e Katz, bem como pelo projeto declarado de estabelecer a “Grande Israel” e transformar Gaza em um cinturão de segurança repleto de assentamentos, quartéis militares e checkpoints.

Essas políticas de ocupação do Estado exigem que os órgãos oficiais palestinos em Ramallah respondam de uma maneira que atenda à gravidade da situação. Essa resposta deve garantir a prevenção do projeto de separar Gaza da Cisjordânia e fragmentar a terra do Estado da Palestina. Isso exige a rápida convocação da direção unificada e temporária e o início da formação de um governo de unidade nacional que legitime a presença nacional tanto na Cisjordânia quanto em Gaza, eliminando todas as reivindicações e medidas do Estado de ocupação.

Afirma sua confiança de que a firmeza e a valente resistência de nosso povo serão a resposta rápida e direta, no terreno, às ações da ocupação em Gaza e às suas operações criminosas.

FPLP: NÃO HÁ LEGITIMIDADE PARA AS DECISÕES DO GOVERNO DE OCUPAÇÃO COM RELAÇÃO A QUALQUER PARTE DA PALESTINA

A Frente Popular para a Libertação da Palestina, em uma declaração à imprensa emitida na sexta-feira, 30 de agosto, referiu-se às decisões dos líderes terroristas do governo de ocupação sobre a ocupação do Corredor da Filadélfia, afirmando que essa decisão não tem legitimidade. O único valor que ela tem é como prova da natureza criminosa da ocupação, de seu terrorismo e da extensão da cumplicidade dos EUA com ela.

O anúncio das decisões do governo de ocupação comprova a extensão das intenções terroristas da ocupação e seu compromisso com as políticas de ocupação de terras. Enfatizamos que as decisões do governo de ocupação não concederão nenhuma legitimidade à ocupação de um centímetro sequer de nossa terra.

O destino de cada centímetro da Palestina é determinado pela vontade de seu povo, não pelas decisões e declarações dos criminosos de guerra sionistas ou pela aprovação americana de decisões que constituem crimes de guerra e violações de todas as leis internacionais.

O anúncio da ocupação confirma a extensão do envolvimento da administração americana, expondo suas mentiras sobre pressionar a ocupação ou tentar chegar a um acordo de cessar-fogo. Isso exige a intensificação e a escalada de todas as formas de pressão e luta contra os interesses do governo americano.

Convoca os Estados árabes a adotarem uma postura unificada em apoio aos direitos dos palestinos, a pressionarem seu aliado americano que agride nosso povo e a deixarem de apoiar a ocupação e seu aliado americano. Não há sentido em exigir publicamente o fim da agressão e, ao mesmo tempo, apoiar na prática a continuação da guerra genocida com amplo apoio americano.

Enfatiza ainda o papel dos povos árabes e dos povos livres do mundo na intensificação do movimento de protesto e na restauração de seu ímpeto. Ela ressalta a importância de elevar o nível da luta e das ações contra as políticas criminosas das forças agressoras, especialmente dos Estados Unidos.

Pede por fim uma mobilização palestina e árabe por meio de instituições internacionais, em especial o Conselho de Segurança e a Assembleia Geral das Nações Unidas, para acabar com a guerra genocida. É inconcebível absolver o governo do constrangimento de usar o veto e expor sua face criminosa que apoia a guerra genocida, permitindo que ele continue a reivindicar a liderança dos esforços para deter uma guerra que ele mesmo trava contra nosso povo.