Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 299
Pede-se ao povo, à nação palestina e aos seus apoiadores em todo o mundo que considerem o dia 3 de agosto como um dia global de apoio massivo ao povo palestino e aos corajosos prisioneiros.
DECLARAÇÃO DO HAMAS E FPLP
O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) realizaram em Gaza uma importante reunião bilateral na quarta-feira (31), em meio à Tempestade Al-Aqsa e à guerra genocida que visa o povo palestino em Gaza, na Cisjordânia, Al-Quds, no interior ocupado e na diáspora, bem como os maus tratos aos prisioneiros, a limpeza étnica de Al-Quds e Al-Aqsa, e o roubo de terras por assentamentos sionistas.
Os presentes lamentaram a perda da Palestina e do grande líder nacional da nação, o mártir Ismail Abdul Salam Haniyeh, chefe do bureau político do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas). Eles afirmaram que seu sangue puro não será em vão e que o inimigo sionista pagará o preço por seus crimes e agressões. O sangue do líder Haniyeh iluminará o caminho para a libertação, retorno e independência.
Estenderam saudações, gratidão e apreciação ao povo palestino em todos os lugares de sua presença, especialmente ao nosso povo firme e lutador em Gaza, e à nossa valente resistência onde quer que ela exista e onde quer que opere, que está criando uma lenda de resistência e luta com seu sangue. Também saudaram os justos mártires, os nobres feridos e os prisioneiros.
A resistência é um direito legítimo, uma escolha estratégica e uma jornada contínua até a libertação, independência e o estabelecimento do Estado palestino em todo o território nacional palestino, com Al-Quds como sua capital.
Saudaram a resistência do povo palestino na Cisjordânia ocupada e apelaram ao povo para fornecer todos os meios de proteção e apoio aos nossos heróis da resistência e para enfrentar todas as formas de perseguição.
Parar a agressão, proteger o povo, a retirada da ocupação de Gaza, romper o cerco e abrir as passagens são prioridades nacionais para a Palestina e sua valente resistência. O que será do “dia após a guerra” cabe o povo palestino, suas forças e sua resistência decidirem. Quaisquer tentativas de impor projetos que diminuam o direito do povo palestino à sua libertação nacional, independentemente de quem a faça, serão confrontadas da mesma forma que é confrontada a ocupação sionista. Qualquer força, independentemente de sua nacionalidade, será considerada uma força ocupante e partilhará do mesmo destino.
As organizações pediram ao povo no interior ocupado, na Cisjordânia e em Al-Quds para intensificar a confrontação e resistência contra a ocupação e enfrentar seus projetos criminosos e suas gangues criminosas.
A guerra genocida não restaurará o status deteriorado da ocupação ou seu poder dissuasório, que está desmoronando sob os pés dos heróis da valente resistência.
Pediram também ao governo e às suas agências especializadas para que ajam com mão de ferro contra quem se atrever a se tornar uma ferramenta da ocupação, seja intencionalmente ou não. Cabe às vilas e famílias do povo continuar apoiando o governo palestino e as agências de segurança na aplicação da lei, manutenção da ordem pública e detenção de sabotadores e infratores.
A reforma e desenvolvimento da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e do sistema político palestino é um interesse nacional urgente que todas as organizações nacionais concordaram, mais recentemente na China. Isso garante a participação de todos os palestinos e suas forças, tornando-os capazes de alcançar as esperanças e aspirações do povo por libertação, liberdade e estabelecimento de um Estado palestino independente com Al-Quds como sua capital.
Pede-se ao povo, à nação palestina e aos seus apoiadores em todo o mundo que considerem o dia 3 de agosto como um dia global de apoio massivo ao povo palestino e aos corajosos prisioneiros.
COMUNICADO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM GAZA
Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista na Faixa de Gaza:
A ocupação israelense cometeu 3 novos massacres contra famílias em Gaza, resultando em 66 mártires e 241 feridos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas.
Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.
O total de mártires da agressão israelense subiu para 39.480 e 91.128 feridos desde o 7 de outubro.