Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 266

FPLP: CABE AO POVO PALESTINO DECIDIR SOBRE O FUTURO DE GAZA

Os planos do criminoso de guerra Gallant para o “Dia Seguinte” são meras ilusões e fantasias que refletem a falência da ocupação e sua incapacidade de enfrentar a realidade.

A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) afirma que o que foi relatado pelo jornal americano Washington Post sobre o plano do Ministro da Guerra sionista, Yoav Gallant, para o “dia seguinte” em Gaza, que envolve bolhas humanitárias, dividindo a Faixa em 24 áreas administrativas, através de um comitê especial liderado pelos EUA e de forças internacionais e árabes para controlar e governar, com uma força palestina assumindo a responsabilidade pela segurança local, são meras ilusões e fantasias que refletem a falência da ocupação e sua incapacidade de enfrentar a realidade.

Propor um plano tão delirante é uma clara indicação da incapacidade da ocupação de fornecer uma resposta clara sobre o “dia seguinte à guerra”. O momento do anúncio do plano coincide com a visita de Gallant aos EUA, que faz parte da competição interna dentro da entidade sionista e da tentativa de Gallant de impor sua posição política como uma alternativa ao plano do Primeiro-Ministro sionista, o criminoso de guerra Netanyahu, a esse respeito.

A entidade sionista, que sofreu uma derrota estratégica, enfrenta uma crise existencial, com seu exército exausto que perdeu seu poder de dissuasão, recebendo golpes sucessivos e lutando em múltiplas frentes. Em meio à deterioração significativa na economia sionista e ao grande isolamento que a entidade sionista sofre em vários níveis, não está em posição de implementar um plano tão imaginário, especialmente porque é incapaz de decidir a batalha e controlar todas as áreas da Faixa de Gaza. Isso ressalta a fraqueza desse plano e a impossibilidade de sua implementação.

Além disso, as tentativas da ocupação de ocupar Gaza envolvendo a administração americana e algumas partes árabes na gestão da Faixa são planos fracassados, pois nenhuma parte sensata concordaria em afundar no pântano de Gaza ou vir nas costas de um tanque ou se envolver em uma guerra por procuração.

Este plano está fadado ao fracasso. A resistência em Gaza permanece e continuará forte e altamente influente. Ninguém poderá impor qualquer visão ou plano fora da vontade do povo palestino, que é o único capaz de moldar o futuro da Faixa e determinar a forma de governança através de um consenso nacional genuíno. Qualquer conluio de qualquer parte local, árabe ou internacional será considerado um parceiro da ocupação e um adversário da Palestina.

COMUNICADO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM GAZA

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista em curso na Faixa de Gaza:

A ocupação cometeu 3 novos massacres contra famílias na Faixa de Gaza, resultando em 40 mártires e 224 feridos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas.

Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O número de mártires da agressão israelense aumentou para 37.834 e o de feridos para 86.858 desde o 7 de outubro.