Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 226

A Corte Internacional de Justiça tem sido símbolo da inércia deliberada e fracasso diante do genocídio e da tomada de ações firmes e decisivas para pôr fim a esta tragédia que o povo palestino e a sua terra estão sujeitos.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 226
O Ministério da Saúde informa que as IDF realizou hoje 10 massacres contra famílias, resultando em 106 mártires e 176 feridos, com números desconhecidos ainda desaparecidos.

FPLP LAMENTA A MORTE DO PRESIDENTE IRANIANO E SEUS COMPANHEIROS

Com os corações cheios de dor e tristeza, a Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) recebeu a notícia do falecimento do presidente iraniano Ebrahim Raisi, do ministro das Relações Exteriores Hossein Amir Abdollahian e de outras autoridades devido à queda de um helicóptero que os transportava na província do Azerbaijão Oriental, no noroeste do Irã, no último domingo (19) à noite.

A FPLP, em nome do seu secretário-geral, do seu vice, de todos os seus membros e do povo palestino, apresenta as suas mais profundas condolências ao povo iraniano e às suas lideranças pela grande perda e trágico acidente.

A organização saúda o falecido presidente, que dedicou sua vida a servir o seu país e a trabalhar ao longo dos anos no cargo para fazer avançar a República Islâmica, contribuindo para a sua transformação numa potência regional significativa e influente.

Ele também fez esforços significativos no apoio à causa palestina e a sua resistência, particularmente na batalha da Tempestade Al-Aqsa.

A Frente Popular pela Libertação da Palestina expressa a sua total solidariedade e apoio ao povo iraniano e às suas lideranças, confiante de que a República Islâmica do Irã superará esta provação e preencherá o vazio deixado pelo presidente e pelos outros responsáveis, pois o Irã tem a possibilidade e as lideranças para compensar esta perda significativa.

A resistência contra a ocupação e a agressão é um direito e dever fundamental garantido por todas as convenções e tratados internacionais, principalmente pelas normas das Nações Unidas, à qual pertence a Corte Internacional de Justiça (CIJ). Este tribunal tem sido um símbolo da procrastinação deliberada e do fracasso diante do genocídio e da tomada de ações firmes e decisivas para pôr fim a esta tragédia que o povo palestino e a sua terra estão sujeitos em todos os nossos territórios ocupados, e não apenas em Gaza.

A intenção da CIJ de emitir uma decisão injusta para prender líderes da resistência em Gaza, especificamente os líderes Abu Ibrahim Al-Sinwar e Mohammed Al-Deif, que Allah os proteja, é uma clara tentativa de equiparar vítima e carrasco, ocupantes usurpadores e os legítimos proprietários das terras. Representa um encorajamento para que prossigam com o genocídio e a limpeza étnica levada a cabo pelos nazistas desta época, os sionistas, com o apoio americano e ocidental.

A intenção da CIJ de emitir um mandado de prisão contra os líderes Al-Sinwar e Al-Deif, que Allah os proteja, priva o tribunal da sua imparcialidade e justiça. Esta instituição, cujo principal dever é fazer justiça e defender os direitos dos oprimidos, abandona claramente a Carta das Nações Unidas, que garante aos povos o direito de resistir aos seus ocupantes.

O que se exige da Corte é tomar uma decisão clara e explícita para pôr fim à agressão e ao genocídio em Gaza e emitir mandados de prisão para todos os criminosos sionistas, principalmente entre eles Netanyahu, Gallant, Smotrich, Ben Gvir e os chefes do Conselho de Guerra fascista. Qualquer atraso em fazê-lo, colocará à prova a integridade, imparcialidade e justiça do tribunal.