Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 216
A administração do Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, na província central, anunciou que está prestes a ficar sem combustível nas próximas 48 horas, o que resultará no fim dos serviços médicos e de saúde.
GABINETE DE MÍDIA DO GOVERNO EM GAZA: HOSPITAL DOS MÁRTIRES DE AL-AQSA PODE FICAR SEM COMBUSTÍVEL EM 48 HORAS
A administração do Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, na província central, anunciou que está prestes a ficar sem combustível nas próximas 48 horas, o que resultará no fim dos serviços médicos e de saúde. O fornecimento de combustível ao hospital foi interrompido e é o último hospital a prestar serviços de saúde na Faixa de Gaza após a destruição do setor da saúde e do sistema médico pela ocupação, deixando 33 hospitais completamente fora de serviço.
Consideramos a ocupação, a administração americana e todas as autoridades relevantes totalmente responsáveis por qualquer desastre ou crise real que possa ocorrer a qualquer momento, que possa resultar na morte de pacientes e crianças, especialmente aqueles em unidades de tratamento intensivo e neonatais.
Apelamos a todas as organizações das Nações Unidas e instituições internacionais para que forneçam urgentemente combustível ao Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, antes que seja tarde demais, e apelamos a uma intervenção imediata e urgente para abastecer todos os hospitais com combustível e para os reabilitar antes que ocorra um desastre humanitário capaz de matar milhares.
FOTOS VAZADAS MOSTRAM PELA PRIMEIRA VEZ O INTERIOR DO CAMPO DE PRISIONEIROS DE SDE TEMAN, EM NAQAB OCUPADA
No campo de Sde Teman, pelo menos 29 prisioneiros palestinos foram declarados martirizados, mas o número real é muito maior. Os prisioneiros libertados retornam com os membros amputados devido ao acorrentamento contínuo. Eles são vendados e vestidos com calças de moletom e fraldas, com as quais são forçados a defecar.
Quanto aos que recebem “tratamento” médico no segundo pavilhão do campo de prisioneiros, estão vestidos apenas com fraldas, com as mãos e os pés acorrentados à cama, sem cuidados médicos adequados e procedimentos realizados por indivíduos não treinados.