Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 210
O anúncio das Forças Armadas do Iêmen de impor sanções a todos os navios em caso de invasão terrestre da cidade de Rafah dará um equilíbrio de forças para a resistência palestina e elevará sua moral, além de reforçar o papel das organizações de resistência em todos os fronts.
FPLP: ESCALADA DAS FORÇAS ARMADAS DO IÊMEN É MARCO NA BATALHA CONTRA A OCUPAÇÃO SIONISTA
A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) elogiou o anúncio do Movimento AnsarAllah e das Forças Armadas do Iêmen do início da implementação da quarta fase de escalada em resposta à continuação da guerra de extermínio na Faixa de Gaza. Este importante passo iemenita é um marco importante na batalha em curso entre a resistência e a entidade sionista, junto dos EUA e seus aliados.
A Frente considerou que a decisão do Iêmen de atacar os navios que violam a proibição de navegação rumo à entidade sionista, ou que se dirigem aos portos da Palestina ocupada vindos do Mar Mediterrâneo em qualquer área alcançada pelas forças armadas iemenitas, é uma decisão corajosa e histórica que contribui para intensificar a atual exaustão da ocupação e de seus aliados, enquanto estreita o cerco a ela, causando mais perdas econômicas e a contração dos setores industrial, agrícola e comercial.
A Frente também saudou o anúncio das Forças Armadas do Iêmen de impor sanções a todos os navios de empresas relacionadas ao abastecimento e entrada em portos palestinos ocupados de qualquer nacionalidade, em caso de invasão terrestre da cidade de Rafah. Esta medida dará um equilíbrio de forças para as organizações de resistência na Palestina e elevarão sua moral, além de reforçar o papel das organizações de resistência em todos os fronts do confronto.
A FPLP concluiu a sua declaração, expressando orgulho destas posições iemenitas históricas que surpreenderam o mundo com sua força, influência, coragem e audácia. As posições apenas incorporam, em sua forma mais brilhante, as posições recorrentes do povo iemenita de apoio à luta nacional da Palestina, situações em que o Iêmen pagou caro e com sangue pelo bem da Palestina e do seu povo.
PROTESTSO NAS UNIVERSIDADES DOS EUA CONTINUAM
A onda de protestos estudantis aumenta há duas semanas nos Estados Unidos, e em várias outras universidades na Europa e no Oriente Médio, em apoio à Palestina ocupada e em denúncia da agressão israelense à Faixa de Gaza.
Nesse contexto, estudantes da Universidade de Princeton, no estado de Nova Jersey, anunciaram greve de fome até que a universidade atenda às suas reivindicações, que vão desde a divulgação dos investimentos junto à entidade ocupante, bem como sua retirada, até a completa reforma acadêmica. e boicote cultural.
Fotos do Hind Hall, da Universidade de Columbia, durante a invasão da polícia de Nova Iorque estavam presentes nos cartazes e faixas em manifestação que reuniu um milhão de pessoas em Sana’a, no Iêmen, onde as Forças Armadas do Iêmen anunciaram uma expansão das operações para o Mar Mediterrâneo.
As fotos foram acompanhadas por citações de Che Guevara, Fidel Castro e do Secretário-Geral histórico da PFLP, George Habash.
A divisão da Universidade de Columbia da American Administration of University Professors pediu uma voto de desconfiança em face da reitora da universidade, Minouche Shafik, e toda a reitoria, citando a convocação não autorizada da polícia de Nova Iorque para o campus, iniciada na noite de 30 de abril.
A decisão de convocar a polícia foi realizada sem permissão das autoridades da educação ou do corpo docente, e resultou na prisão de centenas de estudantes e no uso de força pela polícia. Ontem, foi revelado que um policial disparou sua arma dentro do Hind Hall, que havia sido ocupado por manifestantes estudantis.
O corpo docente condenou o “bloqueio militarizado” da universidade, que “minou irreparavelmente” sua confiança na reitoria atual. Eles citam o “conjunto de falhas absurdas na tomada de decisões” ao longo dos últimos sete meses para a erosão da confiança, observando a falha em respeitar os direitos dos estudantes e professores à liberdade de expressão.
Eles pediram a reabertura completa da universidade e a retirada das forças políticas, que Shafik havia pedido que permanecessem no campus até 17 de maio.
FPLP: EM MEÓRIA DOS MÁRTIRES DO MASSACRE DE DEIR AL-GHUSUN
A FPLP saudou às almas dos mártires que tombaram durante um novo massacre cometido pela ocupação em Deir al-Ghusun, ao norte de Tulkarem ocupada, afirmando que o sangue deles não será derramado em vão.
A ocupação bombardeou dolosamente a casa cercada, assassinou três jovens e os torturou, uma crime covarde que confirma o constante caráter de revanchismo da ideologia sionista, na tentativa de elevar a moral de seus soldados após as derrotas consecutivas que enfrentam em Gaza e em outros fronts.
Hoje, na Cisjordânia, os combatentes da resistência tomaram o caminho da luta e da liberdade, derrotaram o inimigo sionista em todo o território e infligiram golpes mortais aos soldados inimigos e colonos, unindo-se às caravanas de mártires da Tempestade Al-Aqsa em Gaza, Líbano, Iêmen, Iraque e Síria, em uma frente de solidariedade sem precedentes.
A FPLP convocou todas as forças de resistência ativas na Cisjordânia a continuar visando o inimigo sionista e os colonos em todos os lugares, enfatizando que estamos em uma fase histórica decisiva na história da Palestina, que exige unidade de posições e de armas para exaurir o inimigo e infligir perdas em suas fileiras.