Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 200

A ocupação fracassou contra a resistência e o povo palestino depois que sua imagem foi exposta diante do mundo. Dizemos a Netanyahu: o fim de sua ocupação e sua queda são inevitáveis, e suas lamentações diante do mundo não mudarão a sua imagem.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 200

OS NÚMEROS DE 200 DIAS DE GUERRA EM GAZA

Israel lançou sua brutal ofensiva militar em 7 de outubro, após iniciada a Tempestade Al-Aqsa pela resistência palestina. Duzentos dias depois, sepulturas em massa, falência total dos hospitais, milhares de mortes civis e a destruição quase total da infraestrutura assombram Gaza. Aqui estão alguns números que destacam o nível paradigmático de violência empregado em Gaza nos últimos seis meses.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, pelo menos 34.183 pessoas foram mortas e 77.084 feridas pelas forças sionistas. Cerca de 72% dos mortos são mulheres e crianças, de acordo com a atualização da Secretaria de Mídia do Governo de Gaza na terça-feira (23).

Este mês, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina e Oriente Próximo (UNRWA) afirmou que 62% de todas as casas no território sitiado foram danificadas ou destruídas. Isso são quase 90 mil unidades habitacionais destruídas, e cerca de 300 mil unidades danificadas por bombardeios e pela ofensiva terrestre sionista.

Mais de um milhão de pessoas estão em situação de insegurança alimentar catastrófica. A insegurança alimentar catastrófica, o pior nível de insegurança alimentar classificada, refere-se a condições em que a fome e a desnutrição aguda são evidentes.

A ONU disse que perdeu mais de 200 trabalhadores humanitários durante a guerra, a maioria palestinos. A UNRWA complementa que pelo menos 180 de seus funcionários foram mortos.

O relator especial da ONU sobre o direito à saúde, Tlaleng Mofokeng, disse na segunda-feira (21) que pelo menos 350 profissionais de saúde foram mortos e 520 feridos, acrescentando que estes são números “severamente subnotificados”.

Os EUA fornecem uma grande parte das armas para o país. A Câmara dos Deputados americana aprovou a liberação de US$ 26 bilhões em ajuda a Israel no fim de semana. A legislação está sendo votada no Senado.

DESTAQUES DO DISCURSO DE 200 DIAS DA OPERAÇÃO TEMPESTADE AL-AQSA DO PORTA-VOZ DAS BRIGADAS AL-QASSAM, ABU OBEIDA

O inimigo criminoso continua tentando salvar sua imagem, apenas para receber mais vergonha e desgraça. Passaram-se 200 dias e o exército sionista ainda está encurralado no pântano em Gaza, explorando sua situação no terreno para mais matança e destruição.

A ocupação fracassou contra a resistência e o povo palestino depois que sua imagem foi exposta diante do mundo. Dizemos a Netanyahu: Sua morte, o fim de sua ocupação e sua queda são inevitáveis, e suas lamentações diante do mundo não mudarão sua imagem.

As Brigadas Al-Qassam, documentam apenas uma fração dos ataques contra o inimigo. Os ataques e a resistência continuarão enquanto a agressão da ocupação ou sua presença persistirem em qualquer centímetro de nossa terra.

O mundo testemunhou o poder dos combatentes palestinos e seus ataques dolorosos não apenas em repelir os ataques inimigos, mas também durante sua retirada.

Entre as mentiras do governo inimigo está tentar enganar o mundo para que acredite que eliminou as Brigadas Al-Qassam e apenas a Brigada de Rafah permanece.

As forças de ocupação estão tentando enganar o mundo para que acredite que eliminaram todas as organizações da resistência, e isso é uma grande mentira.

Em 200 dias, o inimigo só conseguiu realizar assassinatos em massa, destruição e morte. A derrota sofrida pelo exército de ocupação em 60 minutos não pôde nos derrotar em 200 dias. Eles buscam uma vitória imaginária por toda parte, mas onde quer que a busquem, nos encontram lá derramando o sangue de seus soldados.

Nossos ataques contra o inimigo continuarão, adotando táticas renovadas enquanto eles permanecerem presentes em cada centímetro de nossa terra.

As alegações da ocupação de vincular a vitória à entrada em Rafah e destruir o que resta das brigadas lá são meras tentativas de sentir um falso senso de vitória.

Um exército que se concentra em matar crianças e mulheres, destruir sepulturas, vilipendiar os corpos dos mártires, atacar civis inocentes, bombardear caminhões de ajuda e assassinar membros de organizações humanitárias internacionais e locais é um exército completamente derrotado e fracassado, não confiante em suas supostas realizações.

Não vamos renunciar aos direitos fundamentais de nosso povo, principalmente a retirada, o fim do cerco e o retorno dos deslocados para seus lares. A ocupação tenta evitar todas as suas promessas em negociações e quer ganhar mais tempo.

A suposta pressão militar só nos empurrará para permanecer firmes em nossas posições e preservar os direitos de nosso povo sem compromisso.

O preço pago pelo sangue de nosso povo só será compensado pela conquista de nossos direitos e os direitos de nossa resistência.

Um dos objetivos da Tempestade Al-Aqsa é unificar nossos povos e fronts após as tentativas da ocupação de isolar a causa palestina. Agradecemos a cada esforço militar e popular que se junta à Tempestade, e saudamos os fronts de luta no Líbano, no Iêmen e no Iraque.

A reação desordenada [sionista] frente às ações de resistência em vários fronts indica a importância da ação de resistência.

A frente principal da resistência é a frente da Cisjordânia, e saudamos cada centímetro de nossa bancada livre e firme.

A Jordânia é nossa e nós somos dela; é uma das arenas árabes mais importantes em termos de engajamento popular e público e ocupa significativamente a mente do inimigo.

A resposta do Irã em sua magnitude e natureza, estabelecendo novas regras e perturbando os cálculos da ocupação, e pedimos às massas de nossa nação que intensifiquem seu movimento de apoio à resistência.

Abu Obeida concluiu o discurso convocando as massas da nação árabe a intensificarem seu movimento de apoio à resistência.