Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 189

A formação de comitês de autodefesa nas cidades da Cisjordânia tornou-se uma questão urgente para enfrentar os crimes dos colonos e frustrar seus objetivos, em um momento em que a Autoridade Palestina foge das suas responsabilidades de proteger o povo na região.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 189
Forças da ocupação atacam ambulância do Crescente Vermelho na cidade de Duma, na província de Nablus.

FPLP: A RESISTÊNCIA CONTINUA E NÃO HÁ LUGAR PARA COLONOS SIONISTAS NA PALESTINA

A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) convocou as massas do povo palestino, suas forças nacionais e movimentos sociais na Cisjordânia ocupada para uma mobilização generalizada e a rápida formação de comitês de autodefesa em todas as regiões para enfrentar os ataques dos colonos, que devem se intensificar nas próximas horas, com apoio direto do exército da ocupação sionista.

Há um plano sionista sistemático para esvaziar a Cisjordânia de seu povo e intensificar a política de assentamentos e judaização, impulsionando os colonos depois de conceder licenças de porte de armas para centenas de milhares deles cometerem assassinatos, incêndios criminosos e derrubadas de árvores por decisão do exército da ocupação, com luz verde do governo sionista.

A Autoridade e suas agências de segurança não podem mais permanecer de braços cruzados diante desses amplos ataques contra os cidadãos e moradias palestinas e o contínuo agravamento da situação humanitária. Suas armas devem ser usadas para proteger as aldeias e áreas próximas aos assentamentos sionistas, pois não há justificativa para a existência de uma Autoridade ou de suas milhares de forças de segurança, a menos que as suas capacidades sejam mobilizadas para defender os filhos de povo palestino.

A Frente Popular encerrou sua declaração enfatizando que acender uma revolta popular fervorosa na Cisjordânia e desencadear a resistência armada para esgotar os soldados e colonos é a prioridade urgente das facções de resistência, e o inimigo sionista deve esperar este momento em breve, pois não há lugar para colonos ou sionistas invasores em nossa terra, e eles não têm escolha senão partir.

FORMAR COMITÊS DE AUTODEFESA É ESSENCIAL PARA ENFRENTAR A VIOLÊNCIA DOS COLONOS

A FPLP confirmou que os extensos ataques por grupos de colonos às casas de cidadãos na cidade de Al-Mughayyir, ao norte da Ramallah ocupada, protegeu pelos soldados da ocupação e seus disparos de balas e bombas de gás tóxico, invadindo moradias e queimando dezenas delas, o que resultou no martírio de um cidadão palestino e no ferimento de dezenas, é um crime de guerra sionista cometido com luz verde do chefe do sistema político e de segurança.

Os colonos são uma ferramenta de violência criminosa para o governo da ocupação, especialmente do criminoso de guerra Ben-Gvir. Seus ataques generalizados à aldeia e a escalada dos seus crimes em vastas áreas da Cisjordânia nos últimos meses surge no contexto de uma troca de papéis entre o governo da ocupação e os colonos, tentando impor violência e controle militar, e consolidar na Cisjordânia uma política de colonização e judaização enquanto todos estão preocupados com a guerra genocida em curso na Faixa de Gaza.

A FPLP concluiu a sua declaração reafirmando que a formação de comitês de autodefesa em todas as cidades, aldeias e vilas da Cisjordânia tornou-se uma questão nacional e urgente para enfrentar os crimes dos colonos e frustrar os seus objetivos maliciosos, à luz da Forças de Segurança da Autoridade [Palestina] fugindo das suas responsabilidades de fornecer proteção ao povo no país.