Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 178
O ataque aos estrangeiros da equipe de ajuda humanitária em Deir al-Balah, com as mesmas armas proibidas por tratados internacionais que a ocupação usa para matar o povo palestino, deve pressionar os países ocidentais a extrair lições e tomar uma posição contra os crimes sionistas.
FPLP: EQUIPE HUMANITÁRIA É ALVEJADA EM DEIR AL-BALAH
A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) confirmou o ataque a um carro que transportava uma equipe de ajuda humanitária afiliada à organização “Cozinha Central Mundial” em Deir al-Balah, região central da Faixa de Gaza, na noite da segunda-feira (1), que resultou em 7 mártires, incluindo 6 estrangeiros e um cidadão palestino. Trata-se de mais um crime sionista de assassinato deliberado e premeditado.
Este crime prova que esta agressão sionista hostil é uma ameaça para o mundo inteiro, e que sua ideologia criminosa, fascista e racista, cheia de ódio e aversão, não faz distinção entre palestinos e outros seres humanos, enfatizando que este inimigo criminoso comete essas atrocidades com total confiança de que não será julgado ou responsabilizado, e que ele tem um sistema internacional ocidental que o apoia e defende, e frustra qualquer tentativa de condená-lo.
A Frente enviou uma mensagem à comunidade internacional e aos países ocidentais. “Que o ataque a esses estrangeiros, com as mesmas armas internacionalmente proibidas fornecidas à ocupação para matar o povo palestino e continuar a guerra de extermínio contra ele, exija que vocês extraiam lições e tomem uma posição firme contra os crimes da ocupação sionista. E que tomem também decisões em prol da humanidade como um todo, para interromper o fornecimento de armas a esta ocupação criminosa e parar com a flagrante leniência em seu favor e as contínuas tentativas de inocentá-la desses crimes sem precedentes, cometidos contra um povo civil e sitiado.
A Frente encerrou sua declaração, afirmando que o sangue desses estrangeiros será testemunha do tamanho do massacre cometido contra o povo palestino, e da verdade revelada sobre esta entidade sionista e a hipocrisia de alguns países ocidentais, cujos filhos estão sendo queimados desta vez pelas mesmas armas que eles forneceram a esta entidade desviante para matar nosso povo.
PLANOS DA OCUPAÇÃO PARA DESMANTELAR A UNRWA AVANÇAM
O Departamento de Assuntos dos Refugiados e do Direito ao Retorno da FPLP alertou que os planos de ocupação para desmantelar a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) estão avançados, à medida que a intensiva e premeditada campanha sionista de demonização da UNRWA, seu trabalho e seu quadro de funcionários, continua.
Os relatórios indicam que o regime sionista propôs o desmantelamento da UNRWA em troca de fornecer ajuda em larga escala à Faixa de Gaza, confirmando a intenção sionista de encontrar uma alternativa para a UNRWA e usar da fome do povo palestino como uma carta de pressão para escanteá-la e desmantelá-la como testemunha da catástrofe e injustiça sofridas pelo nosso povo, a fim de anular o direito de retorno dos refugiados palestinos às suas casas das quais foram expulsos pelo Resolução da ONU nº 194.
A cumplicidade da administração americana com as mentiras e campanhas sionistas contra a UNRWA, fortalecidas pelo corte do financiamento à instituição até 2025, dá ao regime o pleno aval para continuar seus planos de acabar com a UNRWA, apesar da exposição das mentiras da ocupação, e de várias nações retomarem o financiamento após o terem cortado.
As instituições das Nações Unidas lidam com este perigoso plano sionista com notório desdém, e não há movimentos sérios para além de declarações vazias, quer dentro das instituições das Nações Unidas ou em outros fóruns internacionais, para enfrentar a campanha sionista premeditada contra a UNRWA. Isso ocorre mesmo que essas instituições sejam capazes de refutar as mentiras da ocupação e suas tentativas de demonizar a única entidade capaz de gerenciar o processo de socorro ao setor devido à sua vasta experiência e capacidades humanas e logísticas.
O departamento enfatizou que o povo palestino e suas forças de resistência serão firme oposição a este plano e qualquer tentativa de encontrar uma alternativa para a UNRWA, ou tentativas de chantagear o povo palestino com assistência. A questão palestina é política, não humanitária, e seu povo exige a continuidade do trabalho da UNRWA em servir e socorrer os refugiados até que todos retornem às terras das quais foram expulsos. Estes são direitos inalienáveis que o povo palestino e os refugiados defenderão com todas as suas forças, especialmente porque o sucesso da ocupação em desmantelar o UNRWA em Gaza significa a implementação do plano na Cisjordânia, Jerusalém e nos campos de refugiados fora do território.