Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 163

No contexto dos ataques das IDF ao Complexo Médico Al-Shifa, as forças sionistas tomaram como reféns Ismail Al-Ghoul e uma equipe inteira de jornalistas da Al-Jazeera que cobriam a catástrofe que se desenrolava no hospital.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 163
O exército de ocupação sequestrou o correspondente daAl-Jazeera, Ismail Al-Ghoul, e um número de pessoal médico imediatamente após invadir o Hospital Al-Shifa.

RESISTÊNCIA CONTRA FORÇAS ISRAELENSES: OPERAÇÕES DE HOJE

Em uma série coordenada de ações, grupos de resistência continuaram seus ataques contra forças dos Estados Unidos e Israel hoje. As operações envolveram diversas organizações, cada uma executando ações específicas.

As Brigadas de Al-Quds derrubaram um drone Skylark usado pelas forças de infantaria israelenses enquanto conduzia missões de inteligência a leste da Cidade de Gaza. Além disso, bombardearam posições dos soldados israelenses com granadas de morteiro, causando baixas, e realizaram com sucesso um ataque de franco atiradores contra um soldado israelense a sudoeste da cidade.

Enquanto isso, as Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa lançaram uma série de ataques coordenados. Durante as últimas 48 horas, eles realizaram 14 missões, incluindo confrontos diretos e bombardeios contra veículos do exército israelense na Faixa de Gaza, resultando em várias baixas. Os ataques incluíram foguetes de curto alcance contra concentrações de tropas israelenses no sul da Cidade de Gaza e bombardeios de morteiros contra posições inimigas no centro e leste da região.

As ForçasdoMártir Omar Al-Qasim se juntaram à ofensiva, bombardeando o site do exército israelense Netzarim com granadas de morteiro e atingindo posições inimigas em Juhr al-Dik com foguetes de curto alcance. Em uma operação conjunta com outros grupos, atingiram severamente as forças israelenses ao sul do bairro Al-Zaytun.

Por fim, o Hezbollah também se envolveu na ofensiva, atacando soldados israelenses em vários pontos ao longo da fronteira. Eles alvejaram equipamentos de espionagem e veículos do exército israelense com foguetes e granadas de artilharia.

FPLP: NOVO ATAQUE AO COMPLEXO MÉDICO AL-SHIFA É EXEMPLO DA BRUTALIDADE SIONISTA

A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) enfatizou que o novo crime sionista, o ataque ao complexo médico Al-Shifa, que bombardeou os prédios ao redor, alvejou deslocados e realizou amplas prisões, mais uma vez reflete a brutalidade criminosa que supera os crimes nazistas e fascistas.

Esse crime covarde não é apenas responsabilidade dos sionistas, mas também dos EUA e da comunidade internacional, que concedem salvo conduto à ocupação para que continue cometendo esses crimes sem precedentes. Nunca antes, em qualquer conflito no mundo, os hospitais e centros médicos foram alvo de tamanha brutalidade e destruição sistemática, resultando na morte tanto de médicos quanto de pacientes.

A FPLP condena o silêncio das instituições internacionais, lideradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), diante da perseguição sistemática e contínua de hospitais e da destruição da infraestrutura de saúde no setor, afirmando que as reações negativas e silenciosas são indulto para que o inimigo continue atacando hospitais.

CORRESPONDENTES DA AL-JAZEERA SÃO FEITOS DE REFÉNS POR FORÇAS ISRAELENSES

No contexto dos ataques das IDF ao Complexo Médico Al-Shifa, as forças sionistas raptaram e tomaram como reféns uma equipe inteira de jornalistas da Al-Jazeera que cobriam hoje a catástrofe que se desenrolava no hospital. Os sequestros fazem parte de um ataque coordenado e de longa data perpetrado pela ocupação contra os meios de comunicação árabes e internacionais em Gaza. De Shireen Abu-Akleh a Hamza Al Dahdouh, o regime sionista continua a perseguir e assassinar jornalistas que realizam o trabalho de expor os crimes de Israel ao mundo.

Desde 7 de outubro, Israel matou 135 jornalistas palestinos em ataques direcionados e deliberados, incluindo todos os jornalistas em Gaza que usaram drones aéreos para mostrar imagens da destruição a partir de cima. As famílias, as casas e os escritórios dos jornalistas também foram alvo de ataques, num esforço para quebrar psicologicamente os jornalistas, fazendo-os abandonar os seus postos.

Já em liberdade, o correspondente da Al-Jazeera Ismail Al-Ghoul, após ser detido pelas IDF por mais de 12 horas durante a invasão do Complexo Médico Al-Shifa, declarou que as forças de ocupação demoliram a tenda dos jornalistas e destruíram seus veículos durante a incursão no Complexo Al-Shifa.

Os jornalistas foram forçados a se render às forças de ocupação, que os fizeram despir completamente. As forças de ocupação algemaram, vendaram e interrogaram todos os jornalistas presentes no local. Os membros da equipe foram deixados sem roupas por 12 horas, algemados e vendados. As forças de ocupação confiscaram todos os telefones, computadores e equipamentos fotográficos.