Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 148

A insistência da ocupação em atacar comboios de ajuda e matar a sangue frio pessoas famintas, além de continuar impedindo a entrada de ajuda em Gaza e no norte, é uma afronta à comunidade internacional e às instituições internacionais que se vangloriam de buscar valores humanitários e justiça.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 148
Manifestação em Beirute, Líbano, em apoio à resistência palestina, com bandeiras das organizações de resistência palestinas e libanesas. As bandeiras presentes incluíram Hamas, Jihad Islâmica, Hezbollah, FPLP, Fatah, Amal, Partido Social Nacionalista Sírio, e o Partido Comunista Libanês.

RESISTÊNCIA CONTRA FORÇAS ISRAELENSES: OPERAÇÕES DE HOJE

Em uma série coordenada de ações, grupos de resistência continuaram seus ataques contra forças dos Estados Unidos e Israel hoje. As operações envolveram diversas organizações, cada uma executando ações específicas.

Na área sul do bairro de Al-Zaytun em Gaza, as Brigadas Al-Qassam capturaram com sucesso um drone de reconhecimento Skylark durante uma missão de inteligência. Além disso, eles conseguiram destruir dois tanques Merkava com explosivos Shoath e detonaram um dispositivo explosivo antipessoal Ra’diya visando uma força de infantaria das Forças de Defesa de Israel (IDF). A ação resultou na neutralização de 7 soldados durante a entrada de uma força da IDF na área de Satar, ao norte de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.

Em uma operação conjunta com as Brigadas Mujahidin, as Brigadas Al-Quds atacaram com sucesso um drone Hermes-900 da IDF usando um SAM-7, nos céus de Beit Lahia, ao norte da Faixa de Gaza. Além disso, eles bombardearam um agrupamento de soldados e veículos israelenses na região de Netzarim ao sul de Gaza com morteiros, além de realizar um ataque de foguetes aos assentamentos na envoltura de Gaza.

As Brigadas Mujahidin alvejaram um veículo militar da IDF com sucesso usando um míssil Saeer, a leste de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza. Também bombardearam um agrupamento de veículos militares e soldados no eixo sul de Al-Zaytun, em Gaza, com uma salva de morteiros.

As Brigadas Al-Aqsa atingiram um tanque Merkava e uma escavadeira militar com foguetes Tandem e RPG no eixo de batalha de Al-Zaytun. Além disso, envolveram-se em confrontos intensos com as forças da IDF nos eixos de Khan Yunis, ao sul da Faixa de Gaza, e no sul do bairro de Al-Zaytun na Cidade de Gaza.

O grupo Hezbollah lançou um ataque de drone kamikaze, visando o centro de comando recentemente estabelecido em Liman. Além disso, realizou ataques com foguetes contra posições e alojamentos militares israelenses em várias áreas, incluindo Jal Al-Alam, Zaura, Raheb, Zebdine, e Hadab Yarin.

COMUNIDADE INTERNACIONAL SE SILENCIA DIANTE DE MASSACRES

A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) afirmou que a ocupação perpetrara uma nova e horrível massacre contra civis na Praça de Al-Kuwaiti, na cidade de Gaza, e outra em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, enquanto aguardavam comboios de ajuda. Esses incidentes resultaram em dezenas de mártires e feridos, mais um crime premeditado dos sionistas no contexto da guerra de fome e genocídio infligidos ao povo palestino na região.

A insistência da ocupação em atacar comboios de ajuda e matar a sangue frio pessoas famintas, além de continuar impedindo a entrada de ajuda em Gaza e no norte, é uma afronta à comunidade internacional e das instituições internacionais que se vangloriam de valores humanitários e justiça. Estas continuam adotando uma política de silenciamento diante dos horrendos crimes sionistas, adotando posturas covardes que encorajam a ocupação a continuar cometendo seus crimes sem tomar medidas dissuasivas contra ela.

O anúncio da morte de dezenas de crianças ao norte da Faixa de Gaza devido à falta de alimentos, medicamentos e leite, em meio a uma grave crise de fome que aflige os palestinos lá, é uma catástrofe sem precedentes em sua crueldade, criminalidade e fascismo, diante dos olhos e ouvidos do mundo inteiro, com a participação e financiamento dos EUA e seus aliados.

A Frente concluiu seu comunicado afirmando que o povo palestino, apesar das dores, da fome e do derramamento de sangue, certamente triunfará sobre os covardes sionistas. A vergonha continuará perseguindo todos os conspiradores, os indecisos e os cúmplices na guerra de genocídio contra a Palestina. Ela apelou aos povos do mundo para enfrentar e denunciar a política de silêncio e a relatividade dos critérios adotados pelas instituições internacionais em relação à Palestina e ao que está ocorrendo em Gaza, em particular.