Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 138

A operação de Hajaaz Al-Za’im representou um golpe severo na segurança sionista, tanto em termos de perdas entre os soldados e colonos, quanto em sua execução precisa e escolha cuidadosa do local.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 138
Pipa sobrevoa o céu de Rafah após bombardeio na região de Khan Yunis. Reprodução: Said Khatib / AFP

RESISTÊNCIA CONTRA FORÇAS ISRAELENSES: OPERAÇÕES DE HOJE

Em uma série coordenada de ações, grupos de resistência continuaram seus ataques contra forças dos Estados Unidos e Israel hoje. As operações envolveram diversas organizações, cada uma executando ações específicas.

As Brigadas Al-Qassam, braço armado do Hamas, realizaram diversas ações, incluindo o ataque a um soldado israelense no bairro de Al-Zaytun na Cidade de Gaza, resultando em uma lesão direta. Além disso, um tanque Merkava-4 foi alvo de mísseis Yassin-105 ao sul do bairro de Zaytun, enquanto outro ataque com foguete antifortificação TBG causou a morte de três soldados ao norte do bairro de Amal, em Khan Yunis.

As Brigadas Saraya Al-Quds destruíram dois veículos militares das Forças de Defesa de Israel (IDF) no bairro de Al-Zaytoun, utilizando bombas Thaqib. Enquanto isso, as Brigadas Al-Aqsa relataram sucesso em atirar em um soldado israelense no eixo leste de Gaza e desabilitar um veículo militar com um foguete Tandem na região de de Al-Zaytun.

As Brigadas Mujahidin detonaram antitanques contra veículos da IDF, causando ferimentos e baixas confirmadas. Por sua vez, as Forças do Mártir Omar Al-Qasim se envolveram em confrontos intensos, utilizando de lança-foguetes RPGs contra os veículos israelenses que penetraram em Khan Yunis e Al-Zaytun, na Cidade de Gaza.

OPERAÇÃO DE HAJAAZ AL-ZA’IM, UM DURO GOLPE À SEGURANÇA SIONISTA

A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) elogiou a operação heroica que ocorreu nesta manhã perto do posto de controle de Al-Za’im, a leste da cidade ocupada de Jerusalém. A organização afirmou que a operação representa a vontade do povo palestino em armas, que se opõe à ocupação, e à contínua guerra de extermínio sionista contra nosso povo na Faixa de Gaza.

Esta operação representou um golpe severo na segurança sionista, tanto em termos de perdas entre os soldados e colonos, quanto em sua execução precisa e escolha cuidadosa do local. A operação também serviu como um aviso ao inimigo sionista de que toda a terra da Palestina se transformará em chamas que queimarão os sionistas. Os combatentes surgirão de todos os lugares para atacar o inimigo, mesmo nos locais mais fortificados e seguros. A operação também reafirmou que não há refúgio seguro para os sionistas em nossa terra, e a única opção para eles é sair de nossa terra.

A FPLP encerrou seu comunicado reafirmando que a ocupação sairá derrotada e derrotada de nossa terra, arrastando consigo as caudas da derrota, da vergonha e da desilusão, pelas mãos e armas dos revolucionários. Não há escolha para nosso povo senão a resistência e a luta até a derrota deste ente e sua expulsão de todas as nossas terras.