Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 108
O Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu descreveu o dia como um dos mais difíceis desde o início da guerra, (...) reafirmando a determinação de continuar a luta até alcançar a vitória absoluta.
RESISTÊNCIA CONTRA FORÇAS ISRAELENSES: OPERAÇÕES DE HOJE
A região experimentou uma série intensa de operações de resistência contra as forças dos Estados Unidos e Israel, destacando tensões crescentes.
As Forças Armadas do Iêmen anunciaram ter atingido o navio de carga militar dos EUA, ‘Ocean Jazz’, no Golfo de Áden, com mísseis antinavio, aumentando as preocupações na região.
Na Faixa de Gaza, as Brigadas Al-Qassam, Al-Quds e outras organizações palestinas conduziram operações diversificadas. Destacam-se a destruição de tanques e uma escavadeira militar, ataques a uma força de infantaria das IDF e a um prédio fortificado de uma força especial sionista. Confrontos intensos, incluindo um atirador que feriu diretamente um soldado israelense, foram registrados. Um incidente de fogo amigo ocorreu quando a IDF tentou resgatar um tanque alvejado pelas Brigadas Al-Qassam, resultando na completa destruição do veículo.
Na fronteira do Líbano com Israel, o Hezbollah frustrou uma tentativa de assalto terrestre israelense e alvejou grupos de soldados em vários locais, aumentando as tensões.
A Resistência Islâmica no Iraque realizou várias operações contra bases dos EUA na Síria e no oeste do Iraque, incluindo lançamento de mísseis e ataques com drones bomba.
DECLARAÇÕES DOS LÍDERES DA OCUPAÇÃO SOBRE OS EVENTOS RECENTES EM KHAN YUNIS
Conforme noticiado na segunda-feira (dia 107), a resistência palestina foi bem sucedida em sua ofensiva contra sete tropas sionistas em Khan Yunis. A imprensa da ocupação já descreve como um desastre. O jornal Yedioth Ahronoth noticia: ‘Uma manhã difícil em Israel. Edifícios desabaram sobre soldados em Gaza (devido à resistência)’. Já o jornal Maariv escreve: “Um grave desastre em Gaza: 21 soldados e oficiais foram mortos como resultado de mísseis que atingiram prédios desabados e um tanque”. No Canal Kan a manchetes é: “Terrível desastre na Faixa de Gaza. Nossos soldados foram mortos na batalha ao sul da Faixa”. No Canal 11: “As cenas de edifícios destruídos sobre os soldados lembram um terremoto, pois foram completamente nivelados ao chão”.
Na sequência da morte de 24 oficiais e soldados da ocupação na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas, líderes políticos expressaram pesar e compromisso em dar uma resposta ao ocorrido. Esta derrota imposta para Israel foi marcada por declarações emotivas das figuras-chave do governo e da oposição.
O Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu descreveu o dia como um dos mais difíceis desde o início da guerra, anunciando uma investigação detalhada sobre o desastre. Ele assegurou que todos os esforços serão empregados para preservar as vidas dos soldados, reafirmando a determinação de continuar a luta até alcançar a vitória absoluta.
O Presidente Isaac Herzog expressou seu pesar diante do aumento do número de mortos, destacando a dificuldade da manhã para suportar a perda de mais soldados.
Benny Gantz, membro do Conselho de Guerra, ressaltou a magnitude da tragédia, chamando-a de uma manhã difícil para todo o povo de Israel e enfatizando a necessidade de união diante do preço pesado pago nesta guerra considerada justa.
O Ministro da Defesa Yoav Galant descreveu a manhã como difícil e dolorosa, afirmando que esta guerra moldará o futuro de Israel por décadas, e os soldados continuarão a se sacrificar para atingir os objetivos.
Líderes de diferentes pastas, incluindo Bezalel Smotrich (Ministro das Finanças), Itamar Ben Gvir (Ministro de Segurança Nacional), Yoav Kisch (Ministro da Educação), Eli Cohen (Ministro de Energia) e Amir Ohana (Presidente da Knesset), expressaram dor, tristeza e compromisso com as famílias enlutadas.
O líder da oposição, Yair Lapid, descreveu a manhã como insuportavelmente difícil, destacando a amarga notícia do assassinato de 21 soldados em Gaza.