Atualização sobre a Operação Tempestade Al-Aqsa: dia 51
A verdade sobre os crimes genocidas que ocorrem contra o povo palestino na Faixa de Gaza penetrou o sólido muro sionista e alcançou o mundo, criando mudanças sem precedentes na opinião pública internacional e na imagem da entidade sionista.
O relatório da Human Rights Watch é perigoso e tendencioso em relação à narrativa sionista. Pedimos que não tomem como verdade o que vier desta organização e não confiem nos seus relatórios.
A Frente Popular pela Libertação da Palestina condenou veementemente o relatório divulgado ontem pela Human Rights Watch, sob o título "Resultados da explosão do Hospital Al-Ahli em 17 de outubro" que adota a narrativa da ocupação, descrevendo este relatório como perigoso e completamente tendencioso à narrativa sionista, visando exonerar a entidade sionista da responsabilidade por este grande e terrível holocausto.
A Frente confirmou que este relatório está cheio de mentiras e conclusões erradas baseadas em informações sionistas apenas. Como que a organização chegou a essa conclusão sem a presença de comissões de investigação no local, em um momento em que a ocupação sitia a Faixa de Gaza e não permite alguém entrar ou sair? E também há uma contradição no relatório. O relatório diz que precisa realizar investigações adicionais para determinar quem disparou a munição, então como chegou à conclusão sem que estivessem finalizadas estas investigações?
E continua mentindo quando afirma que as autoridades de Gaza não cooperaram, quando as autoridades oficiais anunciaram expressamente a sua vontade de cooperar. O que é mencionado no seu relatório, indica que ele é apenas uma farsa dirigida por esta instituição e uma produção puramente sionista.
A Frente destacou que o relatório é altamente tendencioso e foi elaborado num centro de inteligência, tendo como objetivo transmitir a visão da ocupação e embelezar a sua realidade terrível diante do mundo inteiro, que viu diretamente e diante das telas de televisão o holocausto da ocupação em Al-Ma’badi, no qual foram utilizadas cruéis armas norte-americanas com um poder destrutivo que não está ao alcance das facções da resistência, mas sim da ocupação, salientando o apelo da instituição internacional no seu relatório para impor uma política de armas.
O embargo a Gaza é uma questão perigosa que visa distorcer a imagem da resistência, equiparar a vítima ao carrasco e retratar a agressão sionista em curso contra o nosso povo como um conflito entre duas partes, esquecendo que o nosso povo palestino está sofrendo sob ocupação e deve ter seus direitos de acordo com as resoluções. A legitimidade internacional exige resistência à ocupação em todas as formas, entre as quais a principal é a resistência armada.
A Frente considerou que o relatório era uma peça publicitária das narrativas da ocupação e um prelúdio para mais crimes contra hospitais, especialmente porque a ocupação aproveitou do silêncio geral e das fracas posições internacionais cúmplices dos crimes contra o Hospital Batista para continuar visando hospitais na Faixa de Gaza, como aconteceu nos hospitais de Al-Shifa, Al-Awda, Al-Rantisi e o Indonésio, bem como em outros hospitais. Centros médicos foram alvo, e um grande número de médicos foram mortos e presos.
A Frente apelou às massas do nosso povo e a todos os apoiadores da Palestina em todo o mundo para não negociarem com essa organização e não confiarem em seus relatórios, que acreditamos serem dirigidos por agências de inteligência hostis, sublinhando que a organização caiu em descrédito para sempre devido a sua parcialidade flagrante e completa subserviência em relação à ocupação, e provou que não é apenas uma falsa testemunha, mas sim um braço internacional a serviço da ocupação.
A Frente concluiu sublinhando que a verdade sobre os crimes genocidas que ocorrem contra o nosso povo palestino na Faixa de Gaza penetrou o sólido muro sionista e alcançou o mundo, criando mudanças sem precedentes na opinião pública internacional e na imagem da entidade sionista e a sua realidade criminosa, fascista e racista atingiu a todos, apesar da cumplicidade de um grande número de instituições e organizações internacionais.
RESTAURAR HOSPITAIS E OPERAR SERVIÇOS É UM HEROÍSMO E UM MILAGRE DE FIRMEZA PARA O NOSSO POVO
A Frente Popular pela Libertação da Palestina confirmou que o nosso povo, apesar do horror do massacre e da extensão da destruição, ainda está realizando verdadeiros milagres em termos da firmeza das massas e da luta das entidades civis e dos comitês populares para continuar trabalhando em todos os setores.
A Frente saudou todas as equipes da saúde, incluindo médicos, paramédicos, enfermeiros, voluntários e trabalhadores que tomaram a iniciativa de regressar aos hospitais dos quais a ocupação se retirou em várias áreas do norte da Faixa de Gaza, e trabalharam para restaurar seu funcionamento, apesar da ausência de recursos necessários e a extensão da destruição massiva.
A Frente sublinhou que o desempenho dos municípios e das diversas instituições civis em qualquer parte das suas tarefas nesta circunstância é um heroísmo em si, renovando sua saudação às administrações dos municípios e aos vários serviços que resistiram com firmeza heroica, e apresentaram mártires durante seu serviço ao nosso povo.
A Frente apelou às Nações Unidas e às suas várias instituições para que forneçam rapidamente a esses hospitais os suprimentos médicos e o combustível de que necessitam, que tragam rapidamente ambulâncias para o norte da Faixa de Gaza, e que parem imediatamente de cooperar e endossar os planos da ocupação para deslocar o nosso povo, sublinhando também a necessidade de responsabilizar os funcionários das instituições internacionais que estiveram e ainda estão envolvidos nos planos de genocídio da ocupação, e o deslocamento, liderada pela Organização da Cruz Vermelha, que contribuiu, intencionalmente ou não, para a detenção pela ocupação de um grupo de médicos e funcionários de saúde, além de não ter conseguido evacuar um grande número de cidadãos que foram atacados por franco-atiradores e tanques sionistas que invadiram algumas áreas da Cidade de Gaza, o que levou ao martírio e aos ferimentos de vários deles.
Frente Popular pela Libertação da Palestina
Secretaria Central de Informações