Atualização sobre a Operação Tempestade Al-Aqsa: dia 38

O Ministério da Saúde Palestino divulgou um abrangente relatório em inglês, detalhando o impacto devastador da contínua agressão sionista na Palestina até o dia 12 de novembro. O relatório fornece estatísticas alarmantes e destaca eventos importantes que ressaltam a gravidade da situação.

Atualização sobre a Operação Tempestade Al-Aqsa: dia 38
Hospital Al-Shifa, onde foram acolhidas mais de 8 mil pessoas desde o início da Tempestade Al-Aqsa. Reprodução: Nações Unidas.

ATUALIZAÇÕES GERAIS DE GAZA

Já são 11.500 mártires, destes 4.609 crianças, 2.918 mulheres e 46 jornalistas;

Cerca de 2.650 pessoas estão desaparecidas, 1.500.000 estão desabrigadas, 29 mil estão feridas;

Até agora, foram 1.050 massacres. Entre os ataques já se contabilizam: 18 destruições de hospitais, 3 igrejas, 56 mesquitas, 237 escolas, 55 ambulâncias, 60 prédios da ONU, 88 instalações governamentais e 222 mil casas;

Cerca de 32 mil toneladas de explosivos caíram sobre Gaza desde o dia 7 de outubro.

MINISTÉRIO DA SAÚDE PALESTINO LANÇA RELATÓRIO ALARMANTE SOBRE A AGRESSÃO SIONISTA EM ANDAMENTO

O Ministério da Saúde Palestino divulgou um abrangente relatório em inglês, detalhando o impacto devastador da contínua agressão sionista na Palestina até o dia 12 de novembro. O relatório fornece estatísticas alarmantes e destaca eventos importantes que ressaltam a gravidade da situação.

Estatísticas principais

O número de mártires atingiu 11.180, incluindo 4.609 crianças, 3.100 mulheres e 678 idosos. 28.200 pessoas foram feridas no conflito, e 3.250 indivíduos, incluindo 1.700 crianças, estão desaparecidos sob os destroços.

Eventos importantes

Incidente trágico no Hospital Al-Shifa causou 15 mártires, incluindo seis recém-nascidos devido à falta de eletricidade. Escassez grave de água potável e alimentos no Al-Shifa tanto para pacientes quanto para funcionários.

Situação crítica no Hospital Al-Shifa: a equipe médica relata a decomposição de cerca de 100 corpos de mártires no pátio do hospital devido à ameaça de bombardeio. Acúmulo de resíduos médicos representa um sério risco para os refugiados.

Crise de ambulâncias: apenas sete das 18 ambulâncias do Crescente Vermelho no norte ainda estão funcionando, porém estão enfrentando riscos devido à escassez de combustível.

Ataques aéreos destruíram a clínica sueca no campo de Al-Shati, onde 500 refugiados estavam abrigados. Outro ataque atingiu o Hospital Al-Mahdi na Cidade de Gaza, matando dois médicos e ferindo outros.

Risco para pacientes com câncer: 10.000 pacientes com câncer no Hospital Infantil Al-Rantisi e no Hospital Turco estão sob risco de morte após serem expulsos pelas Forças de Defesa de Israel.

Dificuldades em procedimentos: médicos estão realizando cirurgias sem anestesia ou eletricidade.

Sistema de esgotos em risco: 65 estações de bombeamento de esgoto no norte de Gaza pararam de operar, representando um risco iminente de inundação de esgoto.

Fechamento de instalações de saúde: 25 de 35 hospitais em Gaza não funcionam mais devido às agressões da IDF. 51 de 72 instalações de atendimento básico fecharam devido a danos ou escassez de combustível. 13 de 22 centros de saúde da UNRWA não estão mais em funcionamento.

Danos a moradias e locais religiosos: mais de 276.000 unidades habitacionais destruídas, representando mais de 53% de todas as unidades habitacionais. 54.000 unidades habitacionais estão completamente destruídas. 50 instalações da UNRWA danificadas, uma diretamente bombardeada, resultando em 13 mártires e 195 feridos. 7 igrejas e 66 mesquitas danificadas.

O relatório pinta um quadro sombrio de uma crise humanitária que se aprofunda, enfatizando a necessidade urgente de intervenção internacional para barrar a escalada da agressão, proteger civis e garantir o acesso a ajuda médica e humanitária essencial.

AUMENTO DAS TENSÕES À MEDIDA QUE AS FORÇAS DE OCUPAÇÃO INTENSIFICAM OPERAÇÕES NA CISJORDÂNIA OCUPADA

Em uma série de acontecimentos recentes, as forças sionistas intensificaram suas operações na Cisjordânia ocupada, especialmente na cidade de Qalqilya. A situação se desenrola à medida que reforços militares impõem um cordão de segurança, resultando em confrontos intensos, prisões e feridos.

As forças de ocupação lançaram uma grande incursão na cidade de Qalqilya, utilizando reforços militares e implementando um cordão de segurança na área do círculo de tráfego. A incursão resultou em tensões elevadas e uma presença militar significativa.

Prisão de jovem ferido: durante a incursão em curso em Qalqilya, as forças de ocupação teriam prendido um jovem ferido. As circunstâncias em torno da prisão e a condição do indivíduo permanecem motivo de preocupação.

Confrontos violentos: a incursão levou a confrontos violentos entre jovens palestinos e forças israelenses dentro da cidade de Qalqilya. Os confrontos adicionam-se à atmosfera já tensa na região.

Confronto armado perto da Mesquita Al-Khilafa: foi relatado um significativo confronto armado entre combatentes da resistência palestina e forças de ocupação perto da Mesquita Al-Khilafa em Qalqilya. Os detalhes do confronto e suas consequências ainda não foram totalmente esclarecidos.

Operação das Forças Especiais e prisão de Alaa Dweiri: Forças especiais israelenses teriam realizado uma operação resultando na prisão de Alaa Dweiri, em sua residência no bairro de Dhuhr em Qalqilya.

Ações da resistência: Combatentes da resistência palestina teriam alvejado as forças israelenses com dispositivos explosivos caseiros durante a incursão em Qalqilya, demonstrando uma resposta firme às operações militares.

A intensificação das operações militares de ocupação não se limita a Qalqilya. Incursões, buscas e confrontos semelhantes foram relatados em várias localidades, incluindo Yatta, ao sul de Hebron, Nablus, Tulkarem, Belém e Jenin. As operações incluem prisões, buscas domiciliares e confrontos.

Em resposta a esses desenvolvimentos, as autoridades palestinas condenaram as ações das forças de ocupação, responsabilizando-as pela escalada. A comunidade internacional, especialmente os Estados Unidos, é chamada à responsabilidade em relação a tais ações, percebidas como violações do direito internacional e dos direitos humanos.

À medida que as tensões aumentam na Cisjordânia ocupada, a situação exige atenção urgente da comunidade internacional para garantir a segurança e o bem-estar da população palestina e evitar uma deterioração adicional da situação humanitária.