Atualização sobre a Operação Tempestade Al-Aqsa: dia 31

Mais de 10.000 pessoas foram mortas em 31 dias de implacáveis ataques sionistas na Faixa de Gaza, segundo autoridades de saúde palestinas, sem sinais de cessar-fogo no território sitiado.

Atualização sobre a Operação Tempestade Al-Aqsa: dia 31
Mural feito em homenagem a Ahed Tamimi, de 22 anos, presa por "incitação ao terrorismo" pelas forças da ocupação sionista. Reprodução: Wikimedia Commons

Mais de 10.000 pessoas foram mortas em 31 dias de implacáveis ataques sionistas na Faixa de Gaza, segundo autoridades de saúde palestinas, sem sinais de cessar-fogo no território sitiado.

Num comunicado divulgado na segunda-feira, o Ministério da Saúde de Gaza disse que o número de mortos aumentou para pelo menos 10.022 palestinos, incluindo 4.104 crianças, com muitas vítimas ainda presas sob os escombros e o cerco sionista impedindo o acesso a bens vitais como combustível, alimentos e eletricidade.

Caças sionistas atacaram no domingo dois campos de refugiados na Faixa de Gaza, matando pelo menos 53 pessoas e ferindo dezenas, segundo autoridades de saúde no território sitiado.

O Ministro de Jerusalém e Assuntos da Diáspora de Israel, Amichai Eliyahu, declarou no domingo que lançar uma arma nuclear na Faixa de Gaza é “uma opção”, segundo o Haaretz.

O Ministro fez os comentários numa entrevista de rádio durante a qual afirmou que “não há não-combatentes em Gaza”, acrescentando que fornecer ajuda humanitária à Faixa constituiria “um fracasso”.

As forças de ocupação prenderam Ahed Tamimi, uma ativista proeminente palestina de 22 anos, por “incitação ao terrorismo”. Eles anunciaram a prisão na segunda-feira, após outra rodada de ataques noturnos e combates na Cisjordânia ocupada. A violência tem se espalhado pelo território desde o início da guerra “Israel”-Hamas no mês passado.

O exército sionista comemorou a prisão de Ahed Tamimi, publicando uma foto no Facebooke perguntando: “Onde está o sorriso dela agora?”

Ahed Tamimi tornou-se um ícone da resistência palestina desde que um vídeo seu de 2012 em confronto com um soldado sionista, que tinha chegado à casa da família para prender o seu irmão, se tornou viral.

Ela já havia sido presa pelo exército sionista em dezembro de 2017, após novos confrontos, ao lado de sua mãe e do primo Nur, de 20 anos. Acusada de 12 acusações, incluindo agressão, incitação e casos anteriores de lançamento de pedras, ela foi presa por oito meses.

Vídeos compartilhados online mostram um míssil do sistema de defesa ‘Domo de Ferro’ sionista aparentemente avariado. Em vez de interceptar um foguete do Hamas disparado de Gaza, ele dá meia-volta e cai em território sionista.

O ministro das Finanças sionista de extrema direita, Bezalel Smotrich, pede ‘zonas estéreis’ livres de palestinos perto de assentamentos na Cisjordânia.