Atualização sobre a Operação Tempestade Al-Aqsa: dia 26

A investida sionista em Gaza cortou o fornecimento de combustível e restringiu fortemente o acesso a alimentos, água e eletricidade, enquanto os militares sionistas continuam bombardeando a Faixa

Atualização sobre a Operação Tempestade Al-Aqsa: dia 26
Fumaça e chamas após ataque israelense a edifício em Gaza, 7 de outubro de 2023. Reprodução: REUTERS/Ashraf Amra

À medida que o intenso bombardeio em Gaza continua, o número de mártires aumentou para 8.800, incluindo 3.648 crianças e 2.300 mulheres, com aproximadamente 22.000 feridos. Mais de 2.000 pessoas estão desaparecidas sob os escombros de edifícios destruídos, incluindo 1.120 crianças.

Os ataques aéreos sionistas atingiram o maior campo de refugiados de Gaza pelo segundo dia, enquanto as forças de ocupação avançavam em direção aos arredores da Cidade de Gaza. O Ministério da Saúde palestino disse que o exército de ocupação matou e deixou feridas dezenas de pessoas em um novo massacre no populoso campo ao norte de Gaza, um dia após os ataques aéreos terem matado pelo menos 100 pessoas e ferido outras 150.

O cerco sionista força o único hospital oncológico de Gaza a fechar devido à escassez de combustível.

A investida sionista em Gaza cortou o fornecimento de combustível e restringiu fortemente o acesso a alimentos, água e eletricidade, enquanto os militares sionistas continuam bombardeando a Faixa, onde os hospitais estão cheios de pessoas morrendo, feridos e a escassez exerceu enorme pressão sobre os trabalhadores médicos.

O chefe do gabinete político do Movimento de Resistência Islâmica Hamas, Ismail Haniyeh, prometeu que o exército de ocupação sionista sofrerá grandes perdas na Faixa de Gaza. Ele também revelou que o Hamas apresentou uma proposta que começa com a interrupção da agressão sionista em Gaza, abrindo as passagens, e chegando a um acordo de troca de prisioneiros.

A União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) solicitou às universidades que resguardem a liberdade de expressão em meio à guerra entre a ocupação sionista e Gaza, rejeitando os apelos para investigar as organizações estudantis solidárias à Palestina, dizendo que as investigações iriam “amenizar o discurso”.

O que está acontecendo na Cisjordânia?

  • 122 mártires e mais de 1.960 feridos pelas armas da ocupação na Cisjordânia.
  • As forças de ocupação fascistas atacaram Jenin com mais de 100 veículos militares, por várias direções, acompanhados por duas escavadeiras militares e atacaram os memoriais da cidade.
  • Escavadeiras sionistas demoliram as paredes externas do Hospital Governamental de Jenin durante sua invasão à cidade. A ocupação também destruiu ruas, demoliu o monumento principal na entrada do campo de Jenin, explodiu lojas e destruiu vários veículos.
  • Desde o início da Operação Tempestade Al-Aqsa, iniciada em 7 de outubro, a ocupação tem direcionado a sua ira contra os civis. As cidades da Cisjordânia ocupada e de Jerusalém Oriental estão sofrendo as consequências do estado de “histeria de violência incontrolada” por parte do exército de ocupação, da polícia e dos colonos.
  • 1.830 palestinos forem detidos na Cisjordânia desde o dia 7 de outubro.
  • O The Guardian descreve a situação na Cisjordânia como a nova “Tragédia de 1948”
  • Os colonos estão cada vez mais se tornando terroristas, se aproveitando da situação atual para atacar palestinos de 32 comunidades diferentes e 13 comunidades inteiras foram desalojadas – números que crescem a cada dia. (fonte: B’Tselem)
  • A ocupação deliberadamente demole ruas, vandaliza memoriais, derruba árvores e aplica a política de terra arrasada, a política de terra de ninguém, numa tentativa clara de aterrorizar todos os palestinos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
  • As tropas da ocupação utilizam balas letais para dispersar os protestos populares palestinos. Há registro de pessoas feridas inclusive nas regiões superiores do corpo, como no peito e na cabeça, o que indica claramente a tentativa de assassiná-los.