As privatizações em São Paulo são ataques contra os trabalhadores feitas em nome do lucro dos capitalistas
Em média 1 linha privatizada falha 5,5 vezes mais que 1 linha pública, provando o quão justa é a greve dos/as trabalhadores/as do Metrô, CPTM e SABESP por se posicionarem contra as privatizações que serão uma piora dos serviços prestados à população.
Na última quarta-feira (25) na estação Vila Prudente a UJC e o PCB-RR da ZL fizeram panfletagem e votação com os/as usuários/as do metrô sobre o Plebiscito Popular Contra a Privatização da Sabesp, Metrô e CPTM. Nos diálogos com as trabalhadoras e trabalhadores que ali passavam foi notável como a maioria da população se colocava contra as privatizações. Foram coletados 60 votos na atividade.
Como é de se esperar, haviam também trabalhadores favoráveis às privatizações, mas, com um breve diálogo, muitos deles reviram rapidamente sua posição e se colocaram contra a privatização, reconhecendo que quem privatiza não é quem usa o transporte. Foi muito lembrado os casos recentes das linhas 9-Esmeralda e 8-Diamante que começaram a dar muitos problemas desde que foram privatizadas, vide o caso da pane elétrica, miniexplosões e fumaça no trem na linha 9-Esmeralda da operadora privada ViaMobilidade no mesmo dia da greve contra as privatizações (03/10). Pra piorar, no dia 16 foi também registrado fogo em um trem da linha 8-Diamante também da ViaMobilidade. A ViaMobilidade pertence ao grupo CCR que opera as linhas 4, 5, 8 e 9, sendo que ambas falhas, dentre várias outras não mencionadas aqui, refletem a falta de manutenção, sucateamento e descaso do setor privado com os trabalhadores e trabalhadoras que usam a CPTM.
A realidade refutou o discurso mentiroso do governador bolsonarista e de extrema-direita Tarcísio de Freitas de que a privatização melhoraria o serviço. Os dados não mentem, segundo levantamento de 2023 do g1, até começo de outubro 63% das falhas registradas da CPTM foram apenas das 2 linhas privadas da "Via Calamidade". Na CPTM, foram 73 ocorrências nas 2 linhas privadas contra 33 falhas nas demais 5 linhas públicas. Esses dados apontam que em média 1 linha privatizada falha 5,5 vezes mais que 1 linha pública, provando o quão justa é a greve dos/as trabalhadores/as do Metrô, CPTM e SABESP por se posicionarem contra as privatizações que serão uma piora dos serviços prestados à população.
A privatização não beneficia quem usa o transporte público, beneficia apenas os interesses dos capitalistas de LUCRAR em cima de um serviço essencial ao povo trabalhador, sendo um forte ataque da burguesia contra a classe trabalhadora.
Por isso, dizemos em alto e bom som: NÃO ÀS PRIVATIZAÇÕES!!!
TODO APOIO À LUTA E GREVE DOS TRABALHADORES DO METRÔ, CPTM E SABESP!