As lutas de classes no Oriente Médio: Três lições políticas para nossa juventude

Ao lançar uma resposta à ocupação israelense, os palestinos enfrentaram e continuam enfrentando, ao custo de sacrifícios imensos, o conjunto das forças do capitalismo internacional monopolista.

As lutas de classes no Oriente Médio: Três lições políticas para nossa juventude

Texto do Secretariado da União da Juventude Comunista (UJC) do Partido Comunista Revolucionário da França (PCRF)

Desde outubro de 2023, a resistência palestina tornou-se um ponto central – cada vez mais evidente – no confronto entre o capitalismo internacional e a resistência anti-imperialista. Mas reduzir-se apenas a esse aspecto não basta, pois ele pode ser interpretado de maneiras contraditórias.

O que é o anti-imperialismo nesse caso, e em que medida a luta palestina é um foco central de resistência? Em que medida a luta palestina é de fato um eixo central da resistência? E mais: a derrubada de Bashar al-Assad também poderia ser vista como um marco “anti-imperialista”? As recentes declarações do PKK, com seu líder Abdullah Öcalan defendendo o fim da luta armada pela autodeterminação curda, seriam então uma “traição” ao anti-imperialismo? Afinal, o que é ser anti-imperialista na França?

Diante do auge da guerra genocida promovida por Israel, este artigo retoma o que consideramos essencial, enquanto leninistas, na série de lutas de classes que se intensificaram no Oriente Médio desde 2023. Consideramos crucial tirar um primeiro balanço da experiência adquirida, tanto na prática quanto na teoria, com a resistência palestina, mas também com a queda do regime de Bashar al-Assad e a dissolução do PKK, a fim de continuar a alcançar o máximo de clareza sobre os desafios colocados à nossa juventude hoje.

Mostraremos como nosso entendimento do anti-imperialismo nos ajuda a compreender três situações-chave da região: a Palestina, a Síria e a questão curda. E, ainda, como só é possível entender plenamente cada uma delas dentro de uma análise que conceba o imperialismo como a forma atual do capitalismo monopolista internacional, nos termos da concepção leninista.

Por fim, a análise dessas três situações permite traçar perspectivas para nossas lutas na França e levantar os desafios teóricos e políticos que nossa juventude deve assumir.

Sem teoria revolucionária, não há movimento revolucionário!
Juventude popular, organize sua revolta!


Desde outubro de 2023, com a operação militar conduzida pela resistência palestina, a luta do povo palestino e de suas organizações—já uma das principais batalhas travadas pelos explorados e oprimidos no cenário mundial—passou a ter consequências diretas para toda a região. A guerra genocida do Estado israelense contra um povo inteiro desencadeou um movimento de solidariedade massivo na França, no qual nossa juventude e nosso partido estiveram ativamente envolvidos, seja nas manifestações, nas ocupações universitárias ou nas discussões políticas centrais durante a dissolução da Assembleia Nacional em junho de 2024 e a subsequente crise parlamentar.

Hoje, a União da Juventude Comunista faz um balanço das lutas de classes no Oriente Médio que seguiram à luta palestina, destacando três lições e experiências políticas que nossa organização considera cruciais para orientar nossa juventude e nossas mobilizações rumo a um anti-imperialismo e um internacionalismo de combate. No entanto, esse anti-imperialismo e internacionalismo correm o risco de ser desviados pelos monopólios e pelo Estado para uma canalização social-democrata sob o nome da Nova Frente Popular [Nouveau Front Populaire].

De fato, as grandes lutas sociais e políticas travadas na Palestina, no Líbano, na Síria e na Turquia fazem parte de uma dinâmica de luta de classes que pode ser analisada de maneira racional e objetiva, evitando simplificações humanitárias ou interpretações isoladas e puramente geopolíticas. A União da Juventude Comunista abordará o vínculo entre os principais acontecimentos no Oriente Médio desde outubro de 2023 e as lições específicas de cada um deles, com o objetivo de capacitar nossa juventude para fortalecer e construir seu Partido, o Partido Comunista Revolucionário da França.

1.

Antes de tudo, o impacto mundial da luta do povo palestino entre as juventudes populares de diversas nações não se deve apenas a fatores subjetivos—como o número aterrador de mártires ou as destruições brutais transmitidas ao vivo. O eco dessa resistência também tem raízes objetivas: ao enfrentar a ocupação israelense, seus projetos de limpeza étnica e a negação do direito à autodeterminação do povo palestino, as forças palestinas entraram em confronto direto com o sistema capitalista internacional. As burguesias europeias, assim como o cartel imperialista representado pela União Europeia, não se limitam a consentir com o genocídio—participam ativamente dele por inúmeros meios, sejam diretos ou indiretos, abertos ou dissimulados, aproveitando a guerra genocida do Estado sionista para avançar seus próprios interesses na região¹.

Mas será que o chamado “eixo da resistência” realmente se manifestou? Os palestinos fazem parte de um bloco mais amplo contra o “imperialismo ocidental”? A resposta é não. Nem a China nem a Rússia interromperam suas relações comerciais com Israel, o Hezbollah libanês foi rapidamente neutralizado pelo poderio militar-industrial israelense, e os Houthis iemenitas e o Irã não tiveram influência significativa no apoio à luta palestina². Embora algumas operações pontuais tenham de fato contribuído para a resistência palestina – como o controle estratégico do Mar Vermelho ou a abertura de um segundo front para o exército israelense no Líbano – falar de um “bloco” da resistência não corresponde à realidade das forças em jogo. Isso é precisamente o que torna a luta palestina tão heroica e singular para nossa juventude: ao se erguer contra a ocupação israelense, o povo palestino enfrenta, a um custo humano imenso, todo o aparato do capitalismo internacional monopolista.

Para nossa juventude – e, especialmente, para uma juventude comunista como a nossa, que aspira à vanguarda – apoiar a resistência palestina é uma luta anti-imperialista, pois confronta diretamente o capitalismo como um todo. Não apoiamos o povo palestino por razões meramente morais, nem como espectadores de uma tragédia distante repleta de violência. Nosso apoio se dá porque essa luta põe em xeque o sistema capitalista mundial e seus Estados. As organizações social-democratas podem tentar suavizar ou desviar essa análise, enquadrando-a como uma questão humanitária ligada ao “direito internacional”; no entanto, a União da Juventude Comunista considera essencial reforçar que a resistência palestina é uma batalha central contra o capitalismo global e contra todos os artifícios que ele emprega para desorientar e obscurecer a verdadeira natureza do inimigo nesta guerra em curso.

2.

Mais ao norte, o regime burguês de Bashar al-Assad na Síria foi derrubado em janeiro de 2025, após anos de guerra civil internacionalizada que nossa juventude acompanhou de perto. Em meio à desestabilização generalizada da região, al-Charaa, líder do grupo jihadista HTC, assumiu o poder – celebrado e legitimado pelas diversas burguesias nacionais como um “combatente da liberdade”³. A Nova Frente Popular na França também se posicionou, limitando-se a pedir que o presidente fosse “firme” durante o convite ao líder islamista em maio de 2025⁴.

A recente visita de al-Charaa evidenciou os verdadeiros interesses por trás dos jihadistas oriundos da Al-Qaeda, responsáveis por crimes de guerra. Pouco antes dessa visita, um evento passou quase despercebido: o governo jihadista supervisionou a assinatura de um contrato com o monopólio francês de logística CMA CGM – o mesmo conglomerado de transporte e logística marítima que, em março de 2025, fechou um megacontrato de 20 bilhões de dólares com os Estados Unidos, sob o governo Trump. A CMA CGM já havia pressionado fortemente, anos antes, para conquistar uma licitação no porto de Beirute. Agora, firmou um contrato de exploração do porto de Latakia por 30 anos⁵. Assim, o novo governo sírio, além de cometer massacres de civis, abre negociações com monopólios internacionais – turcos, franceses e alemães – para aprofundar o esfacelamento da nação síria e de sua juventude, devastadas por anos de guerra, em troca de contratos e lucros vantajosos. Depois de destruir a Síria no conflito, dezenas de burguesias agora disputam, como abutres, os projetos de reconstrução do país que elas próprias conscientemente devastaram.

A queda do governo sírio serve como alerta para nossa juventude: nunca se deve confiar nas cores políticas assumidas ou presumidas dos partidos no poder – como nesta suposta “libertação” do povo sírio e sua entrada na “democracia”. Os monopólios e suas alianças interimperialistas sabem exatamente como coordenar suas manobras nos planos econômico, político e ideológico para impor novos projetos, como se vê no caso sírio. A União da Juventude Comunista considera fundamental reforçar que o povo sírio não foi libertado e que sua mudança política prova que nenhum povo se liberta apenas com discursos e representações políticas. Os fatos são teimosos – e, para orientar nossa juventude com clareza, é sempre o movimento socioeconômico que revela a realidade por trás das representações, frequentemente falsas e demagógicas, usadas para encobrir crimes de guerra e repressões, como ocorre na Síria.

3.

Mais recentemente, a questão curda também passou por rápidas transformações. O PKK, organização política que se reivindica da luta de libertação curda, com histórico de operações armadas contra o Estado turco e fortes vínculos com as forças curdas no Rojava sírio (as FDS), anunciou primeiro uma possível solução democrática com o Estado turco e, depois, o fim definitivo da luta armada⁶. Enquanto alguns interpretaram isso como uma "traição" do PKK – um abandono da causa curda – outros saudaram essa mudança como um avanço democrático nas relações com o Estado turco.

Se, como no caso sírio, são os movimentos socioeconômicos que moldam direções e programas políticos, então o PKK não demonstra incoerência nem traição nessas mudanças recentes. Ele segue politicamente uma mutação social já em curso. Há anos, as forças curdas na Síria negociam e firmam contratos com monopólios norte-americanos para o controle dos recursos petrolíferos do país⁷. Desde os anos 1990, Abdullah Öcalan e o PKK deixaram de fazer referência ao anticapitalismo e ao marxismo, tornando-se atores, conscientes ou não, no desmembramento da Síria em favor dos Estados turco, israelense e sírio, sob a nova figura do HTC. O PKK, portanto, não "traiu" nada – ele apenas prossegue sua lenta integração aos planos imperialistas na região, garantindo seu espaço político, enquanto o Estado turco aprofunda sua repressão contra as demandas democráticas do povo turco, dos curdos e dos refugiados sírios⁸.

As recentes posições do PKK reforçam a lição de que nenhuma autodeterminação ou proteção dos povos e fronteiras pode existir sem uma orientação anticapitalista e uma centralidade na classe trabalhadora. Os partidos burgueses, ou aqueles que caminham para representar as burguesias, invariavelmente sacrificam, a curto ou médio prazo, os interesses populares em nome de seus lucros e alianças de classe, como se vê claramente no PKK e em suas organizações afiliadas no Iraque e na Síria. Além do PKK, o povo libanês e sírio segue desarmado e massacrado pelo Estado sionista, seja na frente libano-israelense ou nas Colinas de Golã.

As classes dominantes, quando não traem os interesses populares, são simplesmente incapazes de defendê-los, pois seu papel é representar as diferentes burguesias da região, mesmo as mais enfraquecidas, e suas alianças. A União da Juventude Comunista honra e expressa sua solidariedade aos povos e juventudes libanesas, sírias e turcas, que resistem às disputas e derrotas de suas burguesias, saudando sua determinação diante das lutas políticas na região. Sem inscrever o anticapitalismo no centro do projeto político dos partidos, com total independência da burguesia e seus representantes, os povos jamais estarão protegidos da barbárie do capitalismo internacional.

A União da Juventude Comunista, junto ao Partido Comunista Revolucionário da França, defende que apenas o marxismo-leninismo é a arma científica capaz de liquidar histórica e socialmente a burguesia e seu modo de produção: o capitalismo, que hoje se encontra em seu estágio final – o imperialismo. Nossa concepção científica do imperialismo não se limita à sua definição, mas é essencial porque permite um estudo concreto dos desenvolvimentos das lutas de classes e uma análise real da conjuntura. Essa abordagem se baseia em princípios sólidos que devem ser mantidos ao longo da luta política e social de nossos camaradas contra o capital.

O primeiro desses princípios é que as condições e os desenvolvimentos internacionais são prioritários em relação aos nacionais, independentemente da situação. Toda luta de classes nacional expressa as contradições das lutas internacionais dentro de seu próprio contexto, refletindo as características específicas de sua realidade nacional. Ambos os aspectos devem ser analisados sem que um reduza o outro: a forma é fundamental para a expressão do conteúdo, mas, isoladamente, não permite compreender plenamente a coerência global dos fenômenos materiais e sociais.

O povo palestino, ao resistir, não combate apenas a ocupação, mas se opõe diretamente ao imperialismo mundial e ao capitalismo monopolista globalizado. O fato de que as forças de resistência palestinas não nomeiem explicitamente esse adversário não altera sua posição objetiva na luta de classes: é a correlação de forças sociais e materiais que define os atores da luta, e não apenas o modo como eles interpretam politicamente essa batalha. As contradições se aprofundam diariamente, à medida que a crise sistêmica do imperialismo avança e a disputa pela repartição global do mundo se intensifica. A luta palestina, portanto, reflete e condiciona as lutas nacionais na França e em outros países, pois nenhuma luta de classe nacional ocorre de forma isolada, assim como nenhum processo internacional pode ser compreendido sem sua expressão concreta nas lutas nacionais.

Essa análise reforça que o imperialismo não é uma escolha política, mas sim uma fase do desenvolvimento capitalista e de suas relações sociais. Ele não se limita a um Estado ou a um grupo de Estados com maior ou menor protagonismo imperialista. A visão “geopolítica⁹” que reduz o imperialismo leninista a uma teoria sobre relações de dominação internacionais entre Estados é amplamente difundida pelo campo oportunista, tanto na França quanto mundialmente.

Essa perspectiva sugere que certos Estados são "mais imperialistas" que outros e, portanto, seria necessário apoiar um grupo de Estados contra outro, considerando o segundo supostamente "anti-imperialista". Na prática, alguns oportunistas afirmam que é preciso apoiar a Rússia e a China – que alguns até afirmam ser socialista – contra os EUA e a União Europeia. Essa visão, contudo, não tem base científica. Apoiá-la significa, na verdade, tomar partido por uma burguesia contra outra, o que, no fim das contas, significa reforçar o próprio imperialismo mundial. Pois, no contexto imperialista, todo Estado burguês busca exercer dominação sobre outras burguesias, operando dentro da mesma lógica de exploração e competição. Independentemente de sua posição na estrutura imperialista, nenhuma burguesia é capaz de defender e expressar os interesses das massas populares e exploradas.

Todas as burguesias do mundo, mesmo as de países mais pobres e subjugados internacionalmente, estão integradas nas contradições inter-imperialistas, ou seja, nas tensões internas do sistema capitalista global. Suas manobras econômicas, políticas e ideológicas—especialmente as das burguesias dominadas, que ocupam posições intermediárias ou inferiores na pirâmide imperialista—têm como objetivo conquistar uma posição mais favorável nessa estrutura, seja em nível regional, continental ou mundial. Quando dirigentes de Estados burgueses discursam sobre "anti-imperialismo", trata-se, na verdade, de manobras para fortalecer a unidade nacional na acumulação capitalista, ampliando os lucros da burguesia local às custas do proletariado e dos povos oprimidos. Um exemplo claro é o governo Maduro, que reprime violentamente nossos camaradas do PCV.

Além disso, essa concepção científica do imperialismo nos permite distinguir dois tipos de guerra: as guerras inter-imperialistas de rapina e as guerras dos explorados contra os exploradores, ou seja, as guerras injustas e as guerras justas. O povo palestino deve ser apoiado em sua luta por todos os meios necessários, incluindo sua unidade militar que agrega diversas organizações pela independência nacional, pois essa luta representa uma guerra dos explorados contra os exploradores. A impossibilidade material de a burguesia palestina se consolidar em um único partido – seja o Hamas ou o Fatah – devido à ausência de um Estado burguês, bem como a inviabilidade da acumulação de capital palestino em Gaza, contribuíram para que a resistência adquirisse, nos últimos dez anos, um caráter mais popular do que burguês. De modo mais amplo, e diferentemente de outros movimentos islamistas fundamentalistas no Oriente Médio, como o Hayat Tahrir al-Cham na Síria, o processo de fusão das direções políticas do Hamas com a burguesia palestina permaneceu limitado.

Isso não significa, contudo, que devamos alimentar ilusões sobre os objetivos do Hamas. Ao se posicionar como único defensor militar dos palestinos, a organização busca demonstrar sua capacidade de representar e atender aos interesses políticos e sociais da burguesia palestina. Essa burguesia, ainda que fragmentada e enfraquecida, segue sendo uma burguesia, com suas próprias aspirações, incluindo a instauração de um Estado-nação burguês. No entanto, essa dinâmica é fortemente restringida pela realidade política e social de Gaza, marcada por um cerco letal e por sucessivas guerras conduzidas pelo exército israelense, que mantêm um vínculo significativo entre os quadros locais do Hamas e as classes populares palestinas, tanto em Gaza quanto na Cisjordânia.

Do ponto de vista de classe, a luta palestina é uma guerra justa para o povo palestino. Trata-se de um povo colonizado enfrentando um Estado burguês, Israel, que recebe apoio quase unânime do imperialismo mundial, conforme os interesses de cada burguesia envolvida. Mesmo que o povo palestino não tenha como objetivo central confrontar o capitalismo global, sua luta por autodeterminação inevitavelmente o coloca contra essa estrutura. Em contrapartida, não se deve apoiar nem a Rússia nem a Ucrânia na guerra em curso na Ucrânia, pois trata-se exclusivamente de uma disputa entre forças burguesas pela repartição territorial, econômica e populacional da Ucrânia¹⁰.

Toda guerra é a continuação das direções e estratégias adotadas por diferentes classes no cenário socioeconômico, expressando seus interesses e táticas através do conflito armado. Somente o marxismo-leninismo permite identificar e compreender a substância de classe dessas guerras. Uma concepção marxista-leninista clara sobre o imperialismo permite extrair as lições particulares de cada luta, como ocorre no Oriente Médio, sem jamais perder de vista o sistema que nossa juventude e seu partido devem derrubar para responder a essas contradições: o capitalismo-imperialismo.


  1. Para esses interesses das burguesias da Europa, pode-se ler: Gaza: sequência histórica da luta contra o imperialismo! [Gaza : séquence historique de la lutte contre l’impérialisme !] no site do PCRF.
  2. Infelizmente, não temos espaço aqui para desenvolver essas fontes; concentramos nossa atenção nas questões políticas urgentes para nossa juventude. Sobre esse ponto, é possível ler todas as contribuições da conferência da Ação Comunista Europeia, da qual nosso partido participou e do qual é o único membro na França, no site da Ação Comunista Europeia: Os desenvolvimentos no Oriente Médio. Reforçamos nossa solidariedade com os povos palestino, libanês e sírio. A posição do PCRF pode ser encontrada em francês em seu site, onde há uma cartografia dos atuais desafios enfrentados por essas três nações diante do capitalismo mundial.
  3. Nosso Partido já se posicionou sobre o assunto desde janeiro de 2025, no comunicado que pode ser encontrado em seu site. Sobre os recentes desenvolvimentos da guerra civil síria, ver também o comunicado mais recente da UJC, sobre os recentes crimes do HTC e as lutas de classes em curso.
  4. https://rmc.bfmtv.com/actualites/international/la-visite-du-nouveau-chef-d-etat-syrien-ahmad-al-charaa-en-france-fait-polemique_AV-202505070334.html
  5. https://www.capital.fr/economie-politique/visite-polemique-a-lelysee-quels-enjeux-economiques-entre-la-france-et-la-syrie-1513607
  6. https://www.rfi.fr/fr/europe/20250512-turquie-le-parti-des-travailleurs-kurdes-pkk-annonce-sa-dissolution-apr%C3%A8s-plus-de-40-ans-de-lutte-arm%C3%A9e
  7. Para uma rápida visão das ligações econômicas entre as forças curdas e outras forças internacionais: https://icibeyrouth.com/articles/1303328/rojava-l-enclave-kurde-de-syrie-sous-protection-americaine
  8. Para uma visão das posições políticas sobre a natureza do atual governo sírio: https://www.theguardian.com/world/2025/feb/21/drones-are-above-our-heads-kurdish-led-sdf-fights-for-survival-in-syria
  9. Nossos camaradas da Juventude do Partido Comunista da Turquia (TKG), ao lado de seu partido (TKP), têm travado uma luta heroica contra a repressão do governo burguês de Erdogan e em defesa dos direitos democráticos, luta à qual a UJC prestou total apoio. Ver: https://www.pcrf-ic.fr/Notre-Parti-en-solidarite-avec-le
  10. Retomamos esse termo conforme nosso Partido, qualificando assim as reduções do conceito de imperialismo a políticas de Estados desde a guerra inter-imperialista na Ucrânia.
  11. Remetemos à brochura do PCRF As guerras deles, nossos mortos! Da guerra na Ucrânia e das tarefas dos comunistas [Leurs guerres, nos morts ! De la guerre en Ukraine et des tâches des communistes]