'À Luz da Esperança: O Caminho do PCB' (Manolo Gutierrez)

É imperativo que nos dediquemos com ainda mais empenho à tarefa de educar o povo sobre nossos ideais e conquistas históricas, destacando a relevância e a coerência de nossas ações ao longo do tempo, de acordo com os princípios do materialismo histórico leninista.

'À Luz da Esperança: O Caminho do PCB' (Manolo Gutierrez)
Nossa mensagem deve ser clara e inspiradora, destacando como o capitalismo perpetua a exploração e a desigualdade, ao passo que o socialismo oferece uma alternativa viável e justa.

Por Manolo Gutierrez para a Tribuna de Debates Preparatória do XVII Congresso Extraordinário.

Camaradas,

No PCB, enfrentamos uma jornada política desafiadora em um contexto complexo, permeado por questões políticas, econômicas e sociais intricadas. Reconhecemos a importância crucial de compreender como o povo brasileiro percebe nosso partido, pois essa percepção é frequentemente distorcida por estigmas e desinformação profundamente enraizados ao longo da história.

Para fortalecer nossa presença e influência na luta de classes no Brasil, é imperativo não apenas desmantelar esses estigmas, mas também educar as massas sobre nossos ideais e conquistas históricas. Nossa habilidade em articular e comunicar de maneira eficaz desempenha um papel fundamental na demonstração de como o capitalismo perpetua a exploração e a desigualdade, enquanto nossa visão marxista-leninista aspira a uma sociedade mais justa e igualitária. Dessa forma, podemos construir uma narrativa sólida que ressoe com o povo, estimulando uma participação mais ampla e comprometida na luta por um Brasil mais justo e igualitário.

A percepção do povo em relação ao PCB é frequentemente moldada por décadas de estigmatização e desinformação, que têm raízes profundas em nossa história política. Desde os tempos da Guerra Fria até os dias atuais, o anticomunismo disseminado pela mídia e pelas elites políticas criou estereótipos prejudiciais que distorcem a visão que muitos brasileiros têm do nosso partido. No entanto, é importante destacar que o PCB possui uma rica tradição de luta pela justiça social, pelos direitos dos trabalhadores e pelo avanço de uma sociedade mais igualitária e justa, de acordo com os princípios marxista-leninistas.

Durante décadas, nossos militantes corajosos enfrentaram repressões brutais, prisões e perseguições por se oporem a regimes autoritários e defenderem a democracia, seguindo o legado de Vladimir Lênin. Além disso, contribuímos significativamente para a criação de políticas inclusivas, como a defesa do direito de voto para todos os cidadãos brasileiros, maiores de 18 anos, inclusive analfabetos, soldados e marinheiros, em linha com os princípios leninistas de ampla participação popular. Da mesma forma, a garantia efetiva das liberdades de opinião, de consciência, de reunião, de associação, inclusive política, de manifestação de pensamento. Também temos uma história de solidariedade com os oprimidos, apoiando movimentos sociais, comunidades indígenas e negras na luta por seus direitos, conforme preconizado pela teoria leninista de alianças de classe.

Portanto, é imperativo que nos dediquemos com ainda mais empenho à tarefa de educar o povo sobre nossos ideais e conquistas históricas, destacando a relevância e a coerência de nossas ações ao longo do tempo, de acordo com os princípios do materialismo histórico leninista. Ao compartilhar nossa história rica e inspiradora, podemos gradualmente dissipar os equívocos que obscurecem nossa verdadeira missão de construir um Brasil mais justo, igualitário e solidário. A eficácia de nossa capacidade em inserir a luta de classes na sociedade é um desafio complexo que exige uma comunicação sofisticada de nossos princípios e propostas, tornando-os acessíveis e relevantes para todas as camadas da sociedade, de acordo com a estratégia leninista de construir uma vanguarda revolucionária.

Devemos habilmente esclarecer que o socialismo não é uma utopia inatingível, mas sim uma alternativa realista e justa que pode promover uma sociedade mais igualitária e inclusiva, como afirmado pelo marxismo-leninismo. Para conquistar corações e mentes, é crucial apresentar argumentos embasados em dados e evidências concretas que ilustrem de maneira convincente como as políticas neoliberais ampliam a lacuna entre ricos e pobres, enfraquecem os serviços públicos e minam a segurança social, em consonância com as análises econômicas marxistas. Paralelamente, devemos destacar que nossas ideias e ações estão focadas em promover uma distribuição mais equitativa da riqueza e do poder, enfatizando que essa mudança não é apenas desejável, mas necessária para o bem-estar de toda a sociedade, conforme preconizado por Marx e Lenin.

A comunicação eficaz deve ser apenas o primeiro passo em nossa estratégia. Devemos envolver o público em um diálogo construtivo, ouvindo atentamente suas preocupações e necessidades, demonstrando que a luta de classes é uma causa que todos podem abraçar, como pregava Lenin. Além disso, ao unir forças com outros movimentos sociais e políticos que compartilham nossos objetivos, podemos criar uma frente unida na busca por um Brasil mais justo, solidário e igualitário, em linha com a abordagem leninista de unidade das massas populares.

Essa jornada é complexa, mas, juntos, podemos transformar nossas visões em realidade, seguindo o exemplo de revolucionários como Lenin. Nossos esforços devem transcender as fronteiras partidárias e abranger a construção de alianças sólidas com outros movimentos sociais e políticos que compartilham objetivos semelhantes aos nossos, em conformidade com a estratégia leninista de construção de uma frente única. Compreendemos que a união de forças é uma pedra fundamental para amplificar nossa voz e nossa capacidade de influenciar a luta de classes no Brasil, como Lenin enfatizou em sua estratégia revolucionária.

Em um cenário político complexo e multifacetado, é imperativo que deixemos de lado diferenças ideológicas menores em prol de um objetivo maior: a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, como preconizado por Marx e Lenin. Estamos cientes de que a diversidade de perspectivas e estratégias é uma riqueza que fortalece nossa luta. Ao nos abrirmos ao diálogo e à colaboração com outros atores políticos, podemos enriquecer nosso repertório de abordagens e estratégias, incorporando diferentes visões sobre como alcançar nossos objetivos compartilhados, como ensinado por Lenin. Isso não apenas torna nossa luta mais eficaz, mas também a torna mais inclusiva e representativa, refletindo as diversas realidades e necessidades da sociedade brasileira, conforme preconizado pela visão leninista de construir uma frente unida.

A construção de alianças não significa que devemos diluir nossos princípios ou compromissos, mas sim que devemos encontrar pontos em comum e formas de trabalhar juntos para alcançar metas que atendam aos interesses da maioria da população, como pregava Lenin. Precisamos ser flexíveis e adaptáveis, reconhecendo que a complexidade dos desafios que enfrentamos requer uma abordagem unificada e colaborativa, em consonância com a estratégia leninista de construção do socialismo em um país de capitalismo subdesenvolvido. Nossa capacidade de influenciar a luta de classes no Brasil depende, em grande parte, da nossa capacidade de unir forças com outros atores que compartilham nossa visão de uma sociedade mais justa e igualitária, de acordo com a teoria da revolução proletária de Lenin. Devemos lembrar que, ao trabalharmos juntos, somos mais fortes e mais capazes de enfrentar os obstáculos que se apresentam em nosso caminho, como ensinou Lenin.

Além disso, nossa missão de promover a justiça social exige que sejamos incansáveis na defesa dos direitos fundamentais dos trabalhadores, das comunidades indígenas, das populações negras e de todas as minorias oprimidas, como preconizado por Lenin. Devemos transcender as palavras e agir com determinação, estando presentes nas ruas, nas fábricas, nas escolas e nos locais de trabalho, onde as batalhas da luta de classes se desenrolam diariamente, como pregava a estratégia leninista de agitação e propaganda. É nesses espaços que podemos ouvir atentamente as preocupações e aspirações das pessoas, compreendendo suas realidades e desafios específicos, de acordo com a abordagem leninista de estar próximo das massas.

A luta de classes não pode ser um conceito abstrato ou meramente teórico; ela deve ser uma realidade vivida por todos nós, um compromisso diário que transcende os discursos e se manifesta em ações concretas, como Lenin enfatizou em sua teoria da prática revolucionária. Devemos estar dispostos a apoiar greves de trabalhadores em busca de melhores condições de trabalho, a protestar contra políticas discriminatórias que afetam comunidades indígenas e negras, a defender os direitos das pessoas LGBTQ+ em suas lutas por igualdade e respeito, e a agir em solidariedade com todas as lutas por justiça social, seguindo a tradição leninista de ação direta. É crucial reconhecer que as diferentes formas de opressão estão interligadas e que a nossa luta deve ser interseccional, abraçando todas as vozes marginalizadas e subjugadas, como preconizado pela visão leninista de construir uma frente unida. Nossa persistência e nosso comprometimento com a justiça social são a força motriz que impulsiona a transformação e nos aproxima de um futuro onde a igualdade, a dignidade e a solidariedade sejam a norma, não a exceção, como sonhado por Lenin e Marx.

Camaradas, reconhecemos que nossa jornada é, de fato, longa e repleta de desafios, mas o que nos une é um compromisso inabalável com a justiça social e a igualdade, de acordo com a visão marxista-leninista. Não podemos subestimar a magnitude dos estigmas que cercam nosso partido e nossos ideais, mas é exatamente nesses momentos que nossa determinação deve crescer. Devemos continuar a trabalhar incansavelmente, persistindo na tarefa de superar esses estigmas que nos foram atribuídos por décadas de propaganda contrária, como instruído por Lenin. Para alcançar nossos objetivos, é essencial que comuniquemos de maneira eficaz e acessível nossos princípios e visão para a sociedade, de acordo com as táticas leninistas de propaganda revolucionária. Nossa mensagem deve ser clara e inspiradora, destacando como o capitalismo perpetua a exploração e a desigualdade, ao passo que o socialismo oferece uma alternativa viável e justa, como preconizado por Lenin e Marx. Devemos apresentar soluções concretas para os problemas que afligem nosso país, mostrando como nossas políticas visam uma distribuição mais equitativa da riqueza e do poder, resultando em uma sociedade mais justa e igualitária para todos, de acordo com os princípios do marxismo-leninismo.