Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 295

Apesar da máquina de guerra sionista e seus esforços contínuos de erradicar toda a vida em Gaza, os atletas palestinos levam sua bandeira nas competições em que participam, representando um povo que luta arduamente todos os dias.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 295
Belal Muhammad x Leon Edwards no UFC 304 em Manchester.

ATLETAS PALESTINOS EM DESTAQUE NO FINAL DE SEMANA

No dia 26, foi aberta a edição de 2024 dos Jogos Olímpicos, sediada em Paris, França. Apesar dos pedidos para que a delegação de Israel fosse desclassificada da edição, em face do genocídio em curso em Gaza e em toda a Palestina histórica, a delegação israelense participará regularmente dos jogos, e poderá utilizar-se da ocasião para fazer sportswashing de sua imagem perante o mundo.

Entretanto, os palestinos foram destaque na abertura dos JO. Os atletas da delegação palestina fizeram o sinal da vitória, Sumud (صمود), a perseverança, na barca que os levava junto às bandeiras da pátria palestina.

Por toda a cidade de Paris, cartazes em denúncia dos crimes contra a humanidade praticados por Israel foram espalhados, tendo sido vistos pelos milhões de turistas e parisienses que circulavam pela cidade durante o final de semana.

No sábado (27), ocorreu o UFC 304 em Manchester, Grã Bretanha. Dois lutadores ingleses defenderam seus cinturões, Leon Edwards e Tom Aspinall.

Enquanto Aspinall conseguiu manter a vitória, vencendo Curtis Blaydes por nocaute técnico, Edwards foi vencido pelo americano de origem palestina, Belal Muhammad, por decisão unânime dos juízes. Essa é a primeira vez em que um palestino é campeão no UFC.

Na ocasião da vitória, Muhammad afirmou que “essa luta não é nada. Fiz isso pela minha família e pelo meu povo na Palestina. Eles que estão lutando a verdadeira luta.”

Esse não foi o único marco palestino nos esportes essa semana. No domingo (28), Waseem Abu Sal fez sua estreia no boxe olímpico em Paris. Com isso, o atleta se torna o primeiro boxeador palestino a competir nos Jogos Olímpicos.

Waseem Abu Sal, primeiro boxeador palestino a disputar os Jogos Olímpicos

Vale também a menção à conquista do nadador palestino Yazan Al Bawwab nos Jogos Olímpicos de Paris, ao conquistar a terceira posição na natação masculina 100m costas – bateria 1.

Apesar da máquina de guerra sionista e seus esforços contínuos de erradicar toda manifestação da vida na Palestina, os atletas palestinos levam a sua bandeira nas competições em que participam, representando um povo que luta arduamente todos os dias.

FPLP: MASSACRE EM MAJDAL SHAMS

A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) estende suas condolências e simpatia ao povo da Majdal Shams ocupada, território sírio invadido por Israel, seus combatentes, residentes e atividades nacionais do povo do Golã ocupado, conhecidos por sua resistência contra a ocupação, e parceiros na luta do povo palestino para remover a ocupação.

A Frente afirmou que o crime horrível cometido pelo exército de ocupação sionista na vila de Majdal Shams não poderá esconder suas impressões digitais claras nesse crime hediondo.

Expressou sua confiança nas declarações feitas pela Resistência Islâmica no Líbano, parceiros de sangue na frente de apoio ativo, conhecidos tanto por inimigos quanto por amigos por sua credibilidade e ousadia, que categoricamente negaram qualquer responsabilidade pelo que aconteceu em Majdal Shams, ressaltando que o que aconteceu na cidade síria ocupada é responsabilidade do exército de ocupação, com seu extenso histórico de massacres contra crianças, e envolvido no crime de genocídio. Sua história está cheia de mentiras, enganos, fabricação de eventos e afundamento no lamaçal da derrota nas mãos dos combatentes da resistência palestina na Faixa de Gaza.

A Frente convocou todo o nosso povo e nação a exercer sabedoria e lidar com o mais alto grau de responsabilidade para frustrar a oportunidade para a ocupação e seus aparelhos de segurança e militares, que sempre trabalharam para espalhar a discórdia entre o povo com seus diversos componentes culturais, sociais e espirituais.

A Frente chamou a comunidade internacional e suas instituições legais e humanitárias, e todos aqueles que afirmam estar preocupados com a paz e segurança regional e internacional, a forçar a ocupação a parar sua agressão e massacres contra o povo palestino na Faixa de Gaza, que está sujeita a genocídio e holocaustos humanos que tiraram a vida de milhares de crianças, mulheres e idosos, além de seus crimes na Cisjordânia e em Al-Quds ocupada e sua agressão sangrenta contra eles. Enfatizou a necessidade de continuar a perseguir, prender e julgar os líderes da ocupação como criminosos de guerra.

COMUNICADO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM GAZA

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão israelense na Faixa de Gaza:

A ocupação sionista cometeu 3 novos massacres contra famílias em Gaza, resultando em 66 mártires e 241 feridos chegando aos hospitais nas últimas 24 horas.

Um número considerável de vítimas ainda está sob os escombros e nas ruas, e as equipes de ambulância e defesa civil não conseguem alcançá-las.

O total de mártires da agressão israelense subiu para 39.324 e 90.830 feridos desde o 7 de outubro.