Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 255

A partida de Majed Abu Maraheel, primeiro atleta a representar a Palestina nos jogos olímpicos, é mais uma entre as mais de 300 mortes de atletas, árbitros e membros de comissão técnica esportiva palestinos desde o 7 de outubro.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 255
O atleta Majed Abu Maraheel nos Jogos Olímpicos de Atlanta, 1996. Reprodução: MEE

PRIMEIRO ATLETA OLÍMPICO DA PALESTINA MORRE EM GAZA

O corredor e atleta olímpico Majed Abu Maraheel, o primeiro atleta a representar a Palestina nos jogos olímpicos, morreu na terça-feira (18) no campo de refugiados de Nuseirat, em Gaza.

A família de Majed não conseguiu transferi-lo pela fronteira de Rafah, que continua sob cerco sionista, o que ocasionou uma piora no quadro de saúde do corredor, que, sem acesso a tratamento médico adequado, faleceu por decorrência de uma falência renal.

Majed Abu Maraheel participou dos Jogos Olímpicos de 1996, em Atlanta, representando a Palestina na modalidade masculina da corrida de 10.000 metros. Na ocasião, o atleta fez história, tendo sido o primeiro palestino a levantar a bandeira de seu povo na competição.

O olímpico vinha treinando uma nova geração de corredores palestinos em Gaza, tendo mais de vinte atletas sob sua supervisão. Sua partida é mais uma entre as mais de trezentas mortes de atletas, árbitros e membros de comissão técnica esportiva palestinos desde o 7 de outubro, como denuncia o Comitê Olímpico Palestino.

Há moções dirigidas ao Comitê Olímpico para suspender a participação das delegações de Israel nos Jogos Olímpicos, utilizando-se do mesmo fundamento que baniu a Rússia de participar das competições esportivas após o início da Guerra da Ucrânia.

FPLP: PROTESTOS SÃO VIOLENTAMENTE REPRIMIDOS EM BERLIM

A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) condena veementemente as autoridades alemãs por reprimirem manifestantes em Berlim que denunciavam a guerra sionista na Faixa de Gaza.

Ao reprimir manifestações pacíficas, as autoridades alemãs revelam mais uma vez o seu sionismo e as suas posições antagónicas contra os direitos do povo palestino, e a sua flagrante inclinação para a ocupação sionista.

A falsa democracia alemã é mais uma vez exposta perante o mundo, à medida que continua uma política de submissão e obediência absoluta à entidade sionista às custas dos direitos humanos e da liberdade de manifestação.

A posição do Estado alemão, cúmplice na guerra genocida sionista contra o povo palestino na Faixa de Gaza, e a sua contínua repressão e perseguição de manifestantes pacíficos solidários com Gaza, exigem uma pressão pública contínua e atividades de apoio intensificadas a Gaza em todas as cidades alemãs. Também são necessárias ações para expor esta tendência alemã oficial à opinião pública global até que as autoridades alemãs respondam aos sentimentos das massas na Alemanha e cessem todos os laços com o regime sionista genocida.