Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 240

A proposta de cessar-fogo que foi apresentada pelos mediadores no dia 6 de maio, já havia sido aceitada pelo Hamas e pelas organizações de resistência. São Netanyahu e seu governo extremista que se recusam a chegar a qualquer acordo.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 240
As tentativas de invasão de Nablus pelas forças sionistas continuaram hoje.

HAMAS SE PRONUNCIA SOBRE NEGOCIAÇÕES DE CESSAR-FOGO

O dirigente do Hamas, Hussam Badran, deu uma declaração à Agência Safa hoje sobre as negociações de cessar-fogo em Gaza. Confira na íntegra:

Não recebemos nenhuma nova proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza, sendo a proposta que nos foi apresentada pelos mediadores no dia 6 de maio, já havia sido aceitada pelo Hamas e pelas organizações de resistência.

O discurso de Joe Biden sobre as negociações para acabar com a guerra em Gaza indica que a ocupação e os seus principais apoiantes estão desnorteados, porque apostam na derrota e no colapso do nosso povo e na resistência, o que não aconteceu.

A declaração de Biden reconheceu implicitamente que a ocupação é incapaz de alcançar qualquer um dos objetivos políticos e militares que anunciou nos últimos meses.

Os EUA têm as ferramentas e a capacidade para pressionar Netanyahu e o seu governo extremista a parar a guerra, porque são eles que se recusam a chegar a qualquer acordo.

Netanyahu é a única parte que obstrui qualquer acordo e quer que a guerra continue por razões pessoais e partidárias, desconsiderando o consenso regional e internacional, que é quase unânime em querer pará-la.

As declarações de Netanyahu respondem um pouco ao discurso de Biden, indicando que ele não quer avançar em direção a nenhum acordo prático.

A principal garantia para a implementação de qualquer acordo é a nossa força no terreno como povo e resistência.

Não permitiremos que a ocupação desempenhe qualquer papel na organização dos nossos assuntos internos, seja na situação dentro de Gaza ou na gestão das travessias em geral, especialmente a passagem de Rafah.

A ocupação deve retirar-se da passagem de Rafah, o que é um consenso palestino, e a administração anterior da passagem deve regressar. Organizar a situação palestina é uma questão interna que nós, palestinos, iremos gerir sem concordar com qualquer pressão regional ou internacional.

RELATÓRIO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM GAZA

Relatório estatístico periódico sobre o número de mártires e feridos devido à agressão sionista em curso na Faixa de Gaza:

A ocupação sionista cometeu 4 novos massacres contra famílias na Faixa de Gaza, resultando na chegada de 40 mártires e 150 feridos aos hospitais nas últimas 24 horas.

Várias vítimas ainda estão sob os escombros e nas ruas, e as ambulâncias e as equipes de defesa civil não conseguem alcançá-las.

O número de vítimas da agressão “israelense” aumentou para 36.479 mártires e 82.777 feridos desde o dia 7 de outubro.