Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 192

Israel promove uma ampla onda de prisões e torturas contra centenas de jovens, confirmando que uma nova tentativa sionista de esvaziar a cidade de seus habitantes à força e sob pressão de violentos bombardeios está em curso, após o fracasso das tentativas de expulsar o povo de lá.

Atualização sobre a Tempestade Al-Aqsa: dia 192

FPLP: CRIMES DE GUERRA DA OCUPAÇÃO SIONISTA EM BEIT HANOUN SÃO NOVA TENTATIVA DE ESVAZIÁ-LA DE SEUS HABITANTES

A Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) afirmou que o inimigo sionista continua cometendo novos crimes de guerra contra famílias palestinas e deslocados na cidade de Beit Hanoun, ao norte da Faixa de Gaza, forçando milhares de deslocados em alguns centros de abrigo a fugirem da cidade sob intensos bombardeios. Enquanto isso, o inimigo promove uma ampla onda de prisões e torturas contra centenas de jovens, confirmando que uma nova tentativa sionista de esvaziar a cidade de seus habitantes à força e sob pressão de bombardeios violentos e intensos está em curso, mesmo após o fracasso de suas repetidas tentativas de expulsar o povo de lá.

A ocupação, derrotada, fez dos inocentes civis e deslocados alvos diretos de suas operações, como parte de sua política de vingança após o fracasso em alcançar qualquer conquista em campo e em enfrentar a resistência no terreno, que continua a ter uma capacidade significativa de controlar, gerenciar e conduzir a batalha com inteligência e poder, lançando foguetes até mesmo de áreas que foram invadidas pelo inimigo por terra, continuando a desgastar os oficiais da ocupação e destruindo seus veículos blindados.

A comunidade internacional tem responsabilidade direta pela continuação dos crimes de guerra sionistas, incluindo assassinatos, deslocamentos, fome e cerco, e pela tentativa de esvaziar a província do Norte de seus habitantes, confirmando que a instituição internacional concedeu ao regime sionista todos os meios de proteção e imunidade contra julgamento e responsabilização, sendo incompreensível “que, após mais de meio ano desde a comissão desses massacres documentados, as instituições internacionais ainda estejam discutindo se o inimigo sionista está cometendo ou não atos de genocídio contra o enclave?”, o que mais uma vez prova o envolvimento direto da comunidade internacional na guerra de genocídio e sua cobertura dos crimes de guerra, pois se esses crimes fossem cometidos em outro lugar, as forças internacionais seriam mobilizadas e a guerra seria interrompida à força de acordo com o Art. 7º da Carta das Nações Unidas.

A FPLP concluiu seu comunicado afirmando que todos os crimes da ocupação e seus planos de deslocamento ou esvaziamento de cidades irão falhar e se despedaçar contra a rocha da resistência e sacrifícios do nosso povo.

AUTORIDADES DOS EUA ACREDITAM QUE ISRAEL DEVE REAGIR DE FORMA “LIMITADA” À RESPOSTA IRANIANA

Fontes de Washington acreditam que a resposta de Israel ao massivo ataque com drones e mísseis do Irã será “limitada” e se concentrará em alvos fora do território iraniano, disseram autoridades dos EUA em 16 de abril. É o que noticia a NBC nesta terça-feira (16).

Quatro autoridades dos EUA revelaram à emissora que esperam uma resposta “limitada” de Israel, centrada em “ataques direcionados às forças militares iranianas e forças por procuração apoiadas pelo Irã, mas fora de seu território”.

Essa perspectiva é fundamentada nas discussões entre as autoridades israelenses e americanas anteriores à Operação Promessa Verdadeira, durante a qual centenas de drones e mísseis iranianos atingiram instalações militares israelenses entre a noite de 13 de abril e a manhã seguinte.

No decorrer da semana passada, a ocupação israelense estava envolvida em debates acalorados sobre como reagir ao ataque, além de avaliar possíveis respostas às retaliações, que variavam desde a ausência de ações militares até ataques dentro do Irã, conforme reportado pela NBC.

As fontes sugerem que Israel poderia optar por uma abordagem menos agressiva, dada a ausência de vítimas graves no ataque iraniano. Eles mencionaram a possibilidade de ataques à Síria, que não visariam autoridades de alto escalão como no ataque ao consulado, mas sim depósitos ou remessas de armamentos destinados ao Hezbollah.

Israel mantém uma longa história de ataques contra a Síria, alvejando interesses iranianos ou do Hezbollah no país, ou interceptando remessas de armas enviadas pela República Islâmica à milícia libanesa. No entanto, esses ataques tiveram pouco impacto em conter o fluxo de armas iranianas para o Hezbollah.

Embora Israel tenha se comprometido publicamente a responder à operação iraniana, a magnitude e a natureza dessa resposta ainda não foram determinadas e estão sendo objeto de debate entre as autoridades israelenses, conforme relatado pela mídia local.